Estilo “casa de vó”, o British Countryside, está voltando

Há algo de mágico nas casas que evocam a nostalgia de uma época passada, onde aconchego e personalidade se entrelaçam. O estilo “British Countryside” faz parte desse universo criativo, trazendo cores, texturas e detalhes de uma atmosfera maximalista.

Como sempre gosto de citar, tendências são cíclicas, como na moda, e estávamos com o minimalismo em destaque. Após a pandemia, renasce a necessidade de aconchego e expressão, ressurgindo itens ricos em detalhes, evocando sensações de pertencimento e autenticidade, onde cada espaço tem sua individualidade, como paredes  revestidas com papéis estampados, os móveis de madeira robustos, os tapetes volumosos e as coleções de objetos que trazem acolhimento, convidando-nos a mergulhar em memórias e histórias.

A volta desse estilo não é apenas uma questão estética, mas uma busca por reconexão com nossas raízes e o conforto de uma casa que reflete nossa personalidade, um refúgio onde possamos ser autênticos. Mais do que seguir modismos, é crucial que nossa casa seja um lugar onde nos sentimos genuinamente bem, onde cada objeto conta uma história e onde aconchego e estilo se entrelaçam harmoniosamente.

Trago como exemplo o apartamento da influenciadora Lele Burnier, pelo arquiteto Erick Figueira de Mello, exemplo que esse estilo não tem idade nem segue regras.

Este retorno ao maximalismo, ao calor dos lares da vovó, é uma lembrança de que a beleza está na individualidade de cada objeto, cor e textura carregam consigo. Portanto, enquanto as tendências vêm e vão, o apelo duradouro da casa que reflete quem somos e como nos sentimos continua a guiar nossas escolhas de decoração. Que possamos continuar a buscar espaços que nos abracem, nos inspirem e nos reconectem com a essência de lar, onde quer que essa jornada nos leve.

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