Chape perde a Recopa nos pênaltis
Troféu Paulo Ricardo Magro vai para Joinville.
• Atualizado
Começou a temporada 2021 do futebol profissional em Santa Catarina. A Recopa Catarinense foi disputada no começo da noite de domingo (21), na Arena Condá, em Chapecó. De um lado a Chapecoense, campeã catarinense, e de outro o Joinville, campeão da Copa SC. A competição serve para marcar a abertura da temporada e dá ao campeão um troféu, que neste ano levou o nome de Paulo Ricardo Magro, presidente da Chapecoense falecido no fim do ano passado. O curioso é que a Federação Catarinense de Futebol escalou arbitragem oestina para o confronto, com Evandro Tiago Bender, de Chapecó, no apito, com auxiliares de Chapecó e São Miguel do Oeste.
Antes que a bola rolasse também houve um minuto de silêncio em memória ao ex-presidente da Associação Chapecoense Sérgio Trentin, além do repórter esportivo Jean Cardoso Júnior, de Tubarão, e do ex-atleta, técnico e comentarista esportivo Adão Goulart.
Primeiro tempo
Com um time bem diferente em relação à Série B e com muitos garotos, a Chape entrou em campo para encarar o JEC. O time queria a taça da Recopa, em homenagem a Paulo Magro, para mantê-la em Chapecó.
Até a metade do primeiro tempo as equipes não haviam chutado em gol e placar seguia fechado, com o Verdão um pouco melhor dentro das quatro linhas. O jogo marcava o retorno de Moisés Ribeiro após pouco mais de três anos. Ele foi suspenso por doping (2 anos) na Libertadores de 2018 e depois se machucou quando iria voltar. No mais, foi um pobre primeiro tempo, onde a Chapecoense só ganhou em número de impedimentos e faltas.
Segundo tempo
As duas equipes voltaram dos vestiários sem alterações, na esperança de um jogo melhor. O primeiro gol da partida aconteceu aos 7 minutos do tempo final. Mike fez para o Verdão, após cruzamento de Matheus Ribeiro e desvio de Anselmo Ramon.
E não é que Moisés Ribeiro se lesionou. Ele deixou o campo aos 19 minutos após ser atendido pelo Departamento Médico, que não atualizou o quadro do atleta.
O Joinville empatou aos 24 minutos, em pênalti de Kadu em Alison Mira. Renan Castro cobrou e igualou o placar em 1 a 1. E assim foi até o fim do tempo regulamentar, levando a decisão para as penalidades máximas.
Pênaltis
Pela Chapecoense, Matheus Ribeiro, Felipe Santana e Luiz Otávio converteram as cobranças e Perotti desperdiçou, oportunizando a defesa do goleiro Felipe Leineker. O JEC teve 100% de aproveitamento, com Jaques, Renan Castro, Diego, Ratinho e Alison Mira. Placar nos pênaltis: Chape 3×5 Joinville.
Ficha técnica
Chapecoense: 12)Igor Campos 30)Ezequiel (Fernandinho) 3)Luiz Otávio 4)Kadu (Lima) 34)Derlan 15)Ronei 5)Moisés Ribeiro (Felipe Santana) 10)Foguinho (Perotti) 9)Anselmo Ramon 17)Mike (Bruno Silva) 2)Mateus Técnico – Umberto Louzer
Joinville: 1)Felipe Leineker 2)Ratinho 3)Jaques 4)Fernando 6)Renan Castro 5)Banguelê 8)David Lopes 10)Douglas Packer 7)Luquinhas (Diego Mathias) 11)Gustavo Ermel 9)Alison Mira Técnico – Vinícius Eutrópio
Arbitragem: Evandro Tiago Bender (Chapecó), auxiliado por Renato Erdmann (São Miguel do Oeste) e Deise Genoefa Bellaver (Chapecó). Quarto Árbitro: Dioneglei da Silva Vianna (Chapecó) / Delegado: Sidinei Dal Piva (Chapecó) / Delegado Especial: Marco Antônio Martins (Bal. Camboriu)
- Cartões amarelos: Ronei (Chape); Jaques (JEC)
- Estádio: Arena Condá
- Data: 21/02/2021 (Domingo)
- Horário: 19h
Campeonato Catarinense
A Chapecoense estreia quinta-feira (25) no Campeonato Catarinense, contra o Concórdia, às 17h no estádio Domingos Machado de Lima. O JEC joga em Tubarão, diante do Próspera, às 16h do mesmo dia.
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