Maria Ester

Jornalista, apresentadora do SBT Meio-dia e especialista em Gestão de Comunicação.


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Bronzeado saudável, existe?

Depende. Ficando no sol é impossível, mas hoje tem novidades no mercado que podem te ajudar a conquistar aquela cor do verão sem agredir a pele.

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Foto: Freepik
Foto: Freepik

A poucos dias de começar o verão, que se inicia oficialmente em 21 de dezembro, vêm o
alerta à prevenção do câncer de pele. Parece um assunto clichê, mas não é. Ao mesmo tempo
em que se tem tanta informação a respeito da doença, inclusive a Campanha Dezembro
Laranja, que vem fortalecer as ações de conscientização, estima-se 85 mil novos casos todos os
anos, só aqui no Brasil.


Apesar de estar relacionado também aos fatores genéticos, o câncer de pele está,
principalmente, ligado à exposição solar. A doutora Alessandra Guenther explica: “pessoas que
trabalham expostas ao sol, por várias horas, sem proteção, são as mais suscetíveis à doença.
Claro que aqui também entram, por exemplo, aqueles que gostam de ir à praia regularmente
e, com frequência, têm queimaduras pelo corpo”.


A prevenção é simples e eu sei que você já deve ter escutado isso antes: evitar a exposição
solar, principalmente entre às 10h e 15h, usar protetor solar diariamente com fator de
proteção mínima 30 – com aplicação nas áreas mais expostas, como o rosto, os ombros, o
peito. E aqui vai um alerta: não esquecer do couro cabeludo: “especialmente os homens, que
vão ficando calvos com o tempo e esquecem de proteger a cabeça”, lembra a doutor. O uso de
acessórios como óculos, bonés, chapéus, também fazem toda a diferença.


Agora a pergunta que não quer calar: como conquistar aquele bronzeado, doutora?
“Não existe bronzeado saudável. Qualquer mudança na tonalidade da pele já é considerada
uma agressão, ele surge como um mecanismo de defesa contra a radiação ultravioleta. Para
vocês entenderem melhor: todos nós temos a mesma quantidade de células que produzem cor
– os melanócitos -, a diferença está na produção de melanina, quanto mais morena a pessoa
for, maior vai ser a facilidade em produzir a melanina.


Mas isso não significa que você não possa se expor ao sol, com todos os cuidados isso é
possível e até recomendado pelos especialistas. A doutora explica que o perigoso mesmo é a
quantidade de exposição, quando isso te torna crônico, o acumulado de sol, que ao longo dos
anos vai mostrando os prejuízos: como as rugas, as manchas na pele.


E a dica de hoje é sobre os autobronzeadores. “São formados por uma substância que, quando
aplicados na superfície da pele, sofrem uma reação química com a queratina – proteína que
todos nós temos -, surgindo então um pigmento sobre a pele. E hoje existem várias marcas
disponíveis no mercado, e não há contraindicação. Inclusive, já existem estudos mostrando
que essa camada que dura, em média, 10 dias, torna a pele mais resistente, mas não substitui
o protetor solar”, finaliza.

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