Round 6: entenda o final chocante da terceira temporada

Round 6 chegou ao fim e que final de tirar o fôlego! O K-drama que conquistou milhares de fãs ao redor do mundo, tem impactado com a terceira e última temporada.

Round 6 realmente não tinha como terminar como um “conto de fadas”, afinal, estamos falando de uma produção que desde o início é uma forte crítica social. Não dava para esperar um final feliz.

A terceira temporada conseguiu trazer de maneira impressionante em cada episódio como a ganância, a falta de empatia com o próximo e o poder usado de forma errada, destrói as pessoas e decide o futuro de uma próxima geração (quem já assistiu tudo vai entender a referência ao último episódio).

São tantas cenas fortes e marcantes que quando acaba você precisa de um tempo para absorver todas as críticas relacionadas à humanidade.

A partir daqui, o texto vai conter spoilers muito importantes.

Quem morre na última temporada de Round 6?

Como fã de uma série, talvez você espere que o diretor crie um final menos doloroso, mas como falei no início desta coluna, Round 6 não é um conto de fadas.

No final da série nenhum dos competidores do K-drama consegue sobreviver à disputa devastadora, incluindo o jogador 456, que se sacrifica.

Quem vence a última rodada é a bebê de Jun-hee, que se torna participante do jogo no lugar da mãe, carregando o número 222.

O que o criador queria dizer com esse final?

Ao portal Tudum Netflix, o criador da produção, Hwang Dong-hyuk, pretendia que a reviravolta inspirasse esperança. “Em última análise, o bebê representa a geração futura”, disse.

“Acredito que também temos a responsabilidade e o dever de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para deixar um mundo melhor para a geração futura”, continua. “O bebê sair vencedor estava em linha com o significado de Round 6”, concluiu.

O diretor Hwang explica que o bebê também representa a redescoberta da “humanidade e consciência” do Jogador 456.

“Acabei acreditando que, não importa o quão desesperador e sombrio o mundo pareça, talvez ainda tenhamos uma chance se encontrarmos um vislumbre de esperança dentro de nós mesmos”, explicou.

“Em vez de buscar algo nos outros ou em nós mesmos, espero que possamos refletir sobre nossos próprios valores e se temos fé em nós mesmos, para que possamos construir o que há de bom em nós”, continua. “Essa é a lição que espero que os espectadores tenham depois de assistir à 3ª temporada”.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Instagram, Threads, Twitter e Facebook.