Anjos da PM
Ação rápida e eficiente de policiais militares salvou menina de 12 anos.
• Atualizado
Hoje vou contar uma história que envolveu uma família e dois policiais militares. Na verdade, já queria ter contado, mas as férias no começo do ano e essa pandemia que não termina nunca, consumiram meu tempo. Enfim, com escusas pelo atraso, conto a partir de agora.
O ocorrido se deu na manhã do dia 9 de janeiro deste ano. Era uma ação comuntária de doação de brinquedos, do Grupo de Avangelistas, na localidade de Vila Esperança, em Chapecó. Havia muitas crianças e a Polícia Militar (PM) dava apoio ao evento. Lá estavam os cabos Cima e Marcelo. Por volta das 10h, entre doces, brinquedos e brincadeiras, a pequena Atalia Rodrigues, de 12 anos, caiu. Outras crianças gritaram por socorro.
A dupla de policiais, prontamente, foi acudir a menina. Atalia estava desacordada, com as vias aéreas obstruídas, os lábios roxos e convulsionando. Os primeiros socorros foram prestados e, para evitar sequelhas, pois a menina inspirava cuidados imediatos, decidiram não esperar pela ambulância do Samu e colocaram a jovem na viatura, deslocando até o Pronto Atendimento / UPA do bairro Efapi, para não perder tempo.
Cima e Marcelo eram as pessoas certas no lugar certo. Era para estarem ali. Tirando alguns machucados sem maior gravidade, pela queda ao chão, a menina está muito viva e sem sequelhas.
“Anjos que caíram na minha vida”, reconheceu a mãe, Adriana da Silva Colombo Rodrigues.
O que contaram os policiais militares
– “Vimos a necessidade de coloca-la na viatura e leva-la até a UPA”, relatou a cabo Cima, sobre os primeiros socorros. Ela contou que deixaram a socorrida de lado, para evitar que se afogasse com a saliva.
– “A vida da criança estava em perigo”, disse o cabo Marcelo, ao descrever o trajeto da Vila Esperança até a unidade de saúde. “Um sentimento de dever cumprido, não somente como policial militar de Santa Catarina, mas também como ser humano”, completou.
O médico Rogério de Souza Barcala, coordenador do Samu / Messoregião Extremo Oeste, lembra que essa iniciativa de deixar o paciente de lado é fundamental em uma situação grave como esta. Aproveitando a ocasião, o médico divulga orientações e explica como proceder ao atender uma pessoa em crise convulsiva. “São três situações que são importantes”, inicia a explanação.
Atalia Rodrigues foi simples, mas sincera nas suas palavras: “Quero agradecer aos policiais que me salvaram”, disse a garota de 12 anos.
Quem são os policias que salvaram a menina Atalia
O Cabo PM Marcelo André Wundervald tem 46 anos, ingressou na Polícia Militar do Estado de Santa Catarina em 02 de julho de 1998 sempre esteve lotado no 2º Batalhão de Polícia Militar Fronteira (2º BPM/Fron), na cidade de Chapecó. Possui em sua ficha de conduta 35 elogios e 05 condecorações por serviços prestados em diversas ações e ocorrências, estando no comportamento Excepcional.
A Cabo PM Gelciane Silva Cima Lavandoski tem 37 anos, ingressou na Polícia Militar do Estado de Santa Catarina em 01 de julho de 2008 e também sempre esteve lotada no 2º Batalhão de Polícia Militar de Fronteira, em Chapecó. Possui em sua ficha de conduta 21 elogios por serviços prestados em diversas ações e ocorrências, estando no comportamento Excepcional.
Muitos irão dizer – e talvez os próprios policiais pensem – que não fizeram nada além da obrigação. No entanto, no mundo duro, difícil e cruel em que vivemos, boas ações merecem nosso aplauso. Por isso resolvi contar essa história real. Nossa atualidade de tantas críticas, desafetos, brigas, indignação, ressentimento e imbecilidade, precisa ser iluminada por pessoas boas, que fazem o bem, bons exemplos e dedicação. No fim das contas, os bons sempre vencem. E as boas ações precisam ser reconhecidas.
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