Ana Paula Dahlke

Jornalista e editora-chefe do Economia SC.


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Redpoint dobra aposta e investe mais R$ 6 milhões na CondoConta

Com o novo investimento, os aportes do fundo de venture capital chegam a R$ 12,6 milhões

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Foto: Divulgação
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O banco digital CondoConta, banco digital para condomínios, acaba de receber uma extensão da rodada  seed  realizada pela Redpoint em março deste ano.

Com o novo investimento, de R$ 6 milhões, os aportes do fundo de venture capital, que também investiu  em empresas como Rappi, Creditas e Gympass, chegam a R$ 12,6 milhões.

A nova injeção de capital acontece logo após o banco digital quintuplicar a base de condomínios clientes e ser reconhecido entre as melhores fintechs do Brasil pelo jornal britânico Daily Finance.  

Rodrigo Della Rocca, CEO do CondoConta, o volume atual de clientes e operações de crédito eram esperados apenas para o segundo semestre de 2022:

“Temos experimentado um crescimento impressionante em novas contas digitais para condomínios e no número de administradoras parceiras, além de uma demanda crescente de grandes atores no ecossistema condominial, como fornecedores de equipamentos para condomínios e construtoras”.

Para Romero Rodrigues, sócio-diretor da Redpoint, o modelo de negócios é bastante atrativo e inovador, com grande potencial de expansão:

“Essa simplificação que o CondoConta possibilita aos condomínios permite que os condomínios se profissionalizem e foquem seus investimentos em outras áreas. A nova rodada poderá proporcionar o crescimento e a chegada da startup a outros mercados, além da contratação de novos talentos para o time, trazendo ainda mais ganhos à empresa”.  

Por não serem empresas ou pessoas físicas, os condomínios eram pouco atrativos para os bancos tradicionais, até a criação do CondoConta.

Liderada por um time que possui três décadas de experiência no mercado condominial, a fintech oferece, além da conta gratuita, com transações e emissão de boletos ilimitados, produtos pensados especialmente para solucionar outras dores dos síndicos e administradoras, como a prestação de contas em tempo real, automação de boletos e balanços, crédito para financiamentos, seguros, antecipação da taxa condominial e uma loja digital de serviços, a CondoShop. 

Um dos principais serviços oferecidos pela fintech é o adiantamento da cota condominial. A empresa deixa os condôminos parcelarem o valor da mensalidade em até 12 meses, enquanto garante o dinheiro à vista aos administradores e síndicos, conceito chamado de Buy Now Pay Later.

Somente em julho, essa solução, que ajuda condomínios a manterem o fluxo de caixa em dia, teve mais de R$ 10 milhões em transações antecipadas.

Atualmente, a fintech de Florianópolis está presente em condomínios de 23 estados brasileiros e tem R$ 35 bilhões em gestão de patrimônio condominial.

A expectativa é fechar o ano com mais de 100 mil cotas de condomínios geradas e R$ 150 milhões em movimentações. 


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