Ana Paula Dahlke

Jornalista e editora-chefe do Economia SC.


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BRF investe US$ 2,5 milhões em startup de Israel que produz carne cultivada

Os recursos serão para executar seus planos de comercialização de carne cultivada em larga escala global

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Foto: Divulgação/ Via Economia SC
Foto: Divulgação/ Via Economia SC

A BRF é a única empresa brasileira de alimentos a participar da segunda rodada internacional de investimento da Aleph Farms, startup israelense e um dos principais players mundiais em carne cultivada, desenvolvida a partir de células bovinas não geneticamente modificadas.

A companhia investiu US$ 2,5 milhões nesta operação, somando-se a outras corporações e pessoas físicas, totalizando US$ 105 milhões.

Os recursos serão para executar seus planos de comercialização de carne cultivada em larga escala global e expansão do portfólio.

Com esse movimento, a empresa dá mais um passo em seu plano de atender à crescente demanda dos consumidores por novas e alternativas fontes de proteína, trazendo tecnologias inovadoras para o Brasil.

Diferentemente de outras parcerias e aquisições, esta é a primeira vez que a companhia realiza uma transação de venture capital.

“Compreendemos nosso papel nessa transformação da indústria alimentícia e, por isso, estamos investindo na Aleph Farms, uma empresa que compartilha conosco o propósito de levar alimentos de qualidade, elaborados com tecnologia disruptiva, para todas as pessoas. A inovação está no DNA da empresa e sabemos nos reinventar para trazer soluções para alimentar o futuro”, destaca Lorival Luz, CEO global da BRF.

Carne cultivada

Toda carne é composta de células, até os menores seres vivos da natureza. A produção de carne cultivada começa com a obtenção de células de alta qualidade de animais, porém sem o abate.

As células são cultivadas fora do corpo do animal com o fornecimento de nutrientes e ambiente propício para o seu desenvolvimento.

O processo automatizado e o ambiente estéril eliminam a necessidade de antibióticos e reduz muito o risco de patógenos ou contaminantes.

Todo esse processo leva uma fração do tempo necessário para cultivar carne convencional com uma fração dos recursos que exige.

Ainda em fase de testes, a novidade poderá chegar ao mercado brasileiro de diversas formas, como hambúrguer, almôndegas, embutidos como salsicha, ou mesmo steaks.

A carne cultivada será livre de quaisquer antibióticos, o que proporciona maior saúde à proteína e menos riscos à saúde do consumidor.

Também vale ressaltar que a carne cultivada provém de uma amostra celular animal 100% natural.

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