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Casa centenária simboliza a história de Chapecó e as origens da Efapi

Bisneto do Coronel Bertaso relembra origens da feira

• Atualizado

Redação

Por Redação

Casa centenária simboliza a história de Chapecó e as origens da Efapi – Imagem: divulgação
Casa centenária simboliza a história de Chapecó e as origens da Efapi – Imagem: divulgação

A história de Chapecó e da Efapi se cruzam em lembranças que atravessam gerações. Entre elas está a antiga casa construída em 1922 pelo Coronel Ernesto Francisco Bertaso, hoje um símbolo preservado no Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi. O imóvel, que guarda parte da memória da cidade, também faz parte das recordações de Flávio Pasquali, bisneto do Coronel Bertaso, que cresceu vendo de perto a transformação da feira.

A história da Efapi, e por consequência a do município, está viva na memória de Pasquali. Ele é filho do engenheiro residente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Ernesto Luiz Pasquali, presidente da 3ª edição da feira, em 1973, e recorda como as conquistas que o pai ajudou a concretizar , como a modernização das estruturas e a cobertura parcial dos pavilhões, foram realizadas.

“Eu tinha apenas cinco anos quando comecei a vir à feira. Desde então, esse parque e esse evento sempre tiveram uma representação muito forte para Chapecó e para a região. A Efapi nasceu como uma feira agropecuária e industrial, e foi aqui que aconteceram as primeiras evoluções: melhorias na genética do gado, chegada dos primeiros touros e reprodutores, além dos primeiros terrenos e lançamentos imobiliários apresentados pelas empresas”, recorda.

Primeiro pavilhão

Em 1973, a estrutura do estádio da Ressacada, do Avaí, foi trazida para Chapecó e ajudou na construção do primeiro pavilhão da feira. “Meu pai trazia nós aqui no parque, para acompanhar as obras do pavilhão. Lembro também das reuniões da Comissão Central Organizadora, que eram realizadas em minha casa. Eu tinha nove anos, em 1973, ficava lá quietinho, ajudava a servir água aos participantes das reuniões e ver como funcionava a estruturação da feira”, contextualiza.

Atualmente, o único pavilhão que está em pé desde a primeira Efapi é o que antes abrigava o artesanato e, nesta edição, está sendo utilizado pelo comércio.

Para o empresário e bisneto do Coronel Bertaso, a cada edição da feira, o avanço tecnológico é nítido. “É um tijolo aqui, outro lá, mas sempre um trabalho contínuo, sempre um trabalho que precisou daqueles lá atrás, humildemente que trouxeram melhorias genéticas, trazendo os animais juntando a região, fazendo festa e depois vieram os shows. Então é sempre bom ver, sempre bom a gente olhar para trás e ver quantas pessoas aqui de Chapecó foram responsáveis por esse desenvolvimento. Chapecó é uma das melhores cidades do Brasil para você empreender e, com certeza, uma das melhores para viver e ter sua família”, salienta.

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