prefeito de criciúma

Testar a própria capacidade de atendimento à população de rua e as reações empáticas ou de desprezo das pessoas na cidade devem ter sido os maiores ensinamentos para o verdadeiro experimento social realizado pelo prefeito Vaguinho Espíndola (PSD), ao se pôr, de forma literal, no papel de quem perambula por Criciúma, a maior cidade do Sul de Santa Catarina. Além de criar um fato que terá repercussão nacional, com efeitos de marketing e tendência de reprodução por outros políticos país afora, Vaguinho estava retornando de férias, o que distanciou quem mora na cidade de uma identificação da "pessoa em situação de rua" em que se transformou. Mas já é possível identificar que a ação gera controvérsias. Foram um dia e uma noite, devidamente caracterizado, que, de acordo com o prefeito, objetivam embasar as próximas decisões do município, especialmente nas áreas de segurança pública, saúde mental e acolhimento. “Essa experiência foi fundamental para entender a complexidade do problema e preparar decisões mais firmes. A Criciúma que acolhe com generosidade também precisa ser segura. Vamos fortalecer a rede de atendimento, mas também endurecer quando for preciso, inclusive com medidas como internação involuntária em casos extremos”, afirmou o prefeito. Vaguinho esteve em pontos centrais da cidade, como as praças do Congresso e Nereu Ramos e as ruas mais movimentadas, foi abordado por moradores, recebeu alimentos, dinheiro nos semáforos e chegou a passar pela própria esposa e filhos, sem ser reconhecido pelas crianças. Ao anoitecer, dirigiu-se à região do Pinheirinho, onde circulou por áreas próximas aos trilhos, locais com presença de pessoas em situação de rua. Havia gente informada sobre a ação Segundo a assessoria de Vaguinho, toda a ação foi informada apenas à esposa e aos envolvidos na captação de imagens, que fizeram o acompanhamento à distância, com câmeras escondidas. O prefeito testou, anonimamente, o próprio serviço prestado pela prefeitura, foi abordado no bairro Santa Bárbara, durante a madrugada, pela Assistência Social, que seguiu o protocolo padrão, com escuta, oferta de abrigo e tentativa de convencimento. A ação foi encerrada quando o servidor quis levá-lo para acolhimento. Nesse momento, o prefeito concluiu a ação e se identificou ao servidor. Vaguinho aprovou o trabalho das equipes, mas considera que o problema é grave na questão da dependência química. E anunciou, que, nos próximos dias, a prefeitura apresentará um conjunto de medidas com foco em segurança, combate às drogas e aprimoramento das políticas de acolhimento. Assista ao vídeo: https://www.instagram.com/reel/DMsDQ6YukMd/ >> Para mais notícias, siga o SCC10 no Instagram, Threads, Twitter e Facebook.

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