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DESESPERO

Vítima de estupro em cárcere privado pede “pizza” à Polícia Militar; ouça áudio

A vítima estava em um relacionamento com o suspeito há 5 meses.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Vítima de estupro em cárcere privado pede “pizza” à Polícia Militar; ouça áudio | Foto: Freepik
Vítima de estupro em cárcere privado pede “pizza” à Polícia Militar; ouça áudio | Foto: Freepik

Uma mulher, vítima de estupro, tortura e que estava mantida em cárcere privado a pelo menos três dias, ligou para a Polícia Militar do Distrito Federal e fingiu pedir pizza para ser resgatada.

Segundo o SBT News, o áudio da ligação foi divulgado na noite desta segunda (30). O caso aconteceu na madrugada de domingo (29), em Samambaia, no Distrito Federal.

O policial que atendeu a ligação percebeu que se tratava de um pedido de socorro e mandou uma viatura até o endereço. Veja o diálogo entre a vítima e o PM:

PM: Polícia Militar.

Mulher: Boa noite, amigo. Eu já fiz um pedido, eu já fiz um pedido, pelo amor de Deus.

PM: Pedido de quê?

Mulher: Uma pizza. Amigo, eu pedi uma pizza aí e não tá vindo.

PM: Como é o nome da senhora? Eu entendi o que a senhora tá falando. Nós vamos mandar até um refrigerante geladinho… Qual o endereço completo aí, senhora?

Mulher: Você pode vir logo? Eu tô com fome!

PM: Tá bom. Vai rapidinho, tá?

Mulher: Obrigada, obrigada, eu agradeço. Gratidão! (diz chorando)

PM: É só aguardar, tá?

Mulher: Tá bom. (diz chorando)

Reprodução: SBT

Quando os agentes chegaram, a mulher saiu correndo da casa e informou que foi mantida em cárcere privado por três dias. Ela relatou aos policiais que foi torturada, ameaçada com uma faca e forçada a manter relações sexuais com o suspeito, de 60 anos.

A vítima tinha um relacionamento com o homem há 5 meses. Ele foi preso e encaminhado para a 26ª Delegacia de Polícia, onde foi autuado pela Lei Maria da Penha. A mulher passou por exames no IML e, segundo a Polícia Militar, está recebendo o suporte necessário.

Como denunciar violência contra a mulher

  • Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher

O atendimento funciona 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados, e está disponível também no WhatsApp pelo número (61) 9610-0180. A ligação é gratuita.

O serviço telefônico do governo federal orienta e encaminha denúncias de violência contra as mulheres, bem como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso, como as Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam).

  • 190: Polícia Militar

Em caso de emergência, também é possível ligar para o 190 e pedir o auxílio da Polícia Militar. O atendimento telefônico é gratuito e funciona 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

  • Polícia Civil: Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) e Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs)

Mulheres que são vítimas de algum tipo de violência, tanto doméstica como familiar, podem denunciar seus agressores por meio de um boletim de ocorrência de forma presencial, em uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAMs) ou Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

Caso não encontre uma especializada, a mulher pode prestar queixa na delegacia mais próxima.

Quem pode denunciar?

Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia e auxiliar mulheres em situação de violência. Ao contrário do ditado popular, em briga de marido e mulher se mete a colher, sim.

A denúncia de conhecidos e vizinhos, por exemplo, pode fazer toda a diferença entre uma agressão e um feminicídio. O Ligue 180 preserva o anonimato dos denunciantes.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no BlueSkyInstagramThreads Facebook.

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