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PREOCUPANTE!

VÍDEO: Parte da mina da Braskem se rompe em Maceió

Segundo Defesa Civil de Maceió, o rompimento aconteceu sob a Lagoa Mundaú

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Crédito: reprodução.
Crédito: reprodução.

A Defesa Civil de Maceió disse neste domingo (10) que a mina 18 da Braskem sofreu um rompimento, que pôde ser percebido num trecho da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange. Imagens divulgadas pela Prefeitura mostram o momento do colapso parcial.

“A Defesa Civil de Maceió informa que às 13h15 deste domingo a mina 18 sofreu um rompimento, que pôde ser percebido num trecho da Lagoa Mundaú, bairro do Mutange. No momento, técnicos da Defesa Civil estão monitorando o local em busca de mais informações. A Defesa Civil ressalta que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas.”

O rompimento também foi informado pelo prefeito de Maceio, João Henrique Caldas (PL) no X, antigo Twitter. Ele deve sobrevoar a região ainda neste domingo (10). 

“Estarei em instantes sobrevoando a área com os nossos técnicos. A Defesa Civil de Maceió ressalta que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas. Novas informações sobre o assunto estão sendo obtidas e serão compartilhadas assim que possível”, escreveu.

Mais cedo, a Defesa Civil alertou que o afundamento da mina número 18 havia acelerado, afundando 12,5 cm nas últimas 24 horas, com o deslocamento vertical acumulado chegando em 2,35 cm. 

O que está acontecendo em Maceió?

O problema, que começou em 2018, já obrigou o deslocamento de mais de 55 mil moradores de pelo menos cinco bairros. Isso porque, parte do subsolo de Maceió foi perfurado pela petroquímica Braskem para a extração de sal-gema, um mineral usado na fabricação de cloro, soda cáustica e bicarbonato de sódio, mas que também serve de componente para a indústria farmacêutica, de higiene e limpeza, de celulose e têxtil, assim como no tratamento de água.

Após o surgimento dos primeiros sinais de colapso do solo, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão ligado ao governo federal, apontou que a exploração de sal-gema em uma região onde existiam falhas geológicas provocaram a instabilidade no solo.

A Braskem informou, por meio de nota, que “continua tomando todas as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências” e segue colaborando com as autoridades competentes.

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