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Investigação

Polícia investiga se houve tortura em caso de bebês amarrados em escola

Imagens mostram crianças amarradas e deixadas no banheiro da escola.

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Reprodução | SBT
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A polícia de São Paulo investiga se houve crime de tortura no caso dos bebês amarrados em uma escola particular. Até o momento, 20 pessoas já prestaram depoimento.

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Os vídeos que mostram bebês amarrados e deixados no banheiro da escola Colmeia Mágica, na zona leste da capital paulista, foram o ponto de partida para a abertura do inquérito policial. As imagens foram entregues à polícia há quase três semanas.

Confira a reportagem do SBT Brasil:

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“Foram publicados vídeos em que meu filho, de 11 meses, aparece junto com outros bebês amarrados com um lençol dentro do banheiro. Eu não tenho nem palavras, as cenas não saem, não saem da minha cabeça”, conta Vitória Alexandrino, mãe de um aluno.

As donas do colégio particular são duas irmãs. Contra uma delas, que é a diretora, há pelo menos três outros boletins de ocorrência. Em 2010, uma bebê de três meses morreu depois de passar mal na escola. A mãe prestou queixa, mas, à época, o caso foi arquivado por falta de provas.

Ela foi uma das 20 pessoas ouvidas até agora na delegacia onde o caso é investigado. Mães dos bebês que aparecem nas imagens também prestaram depoimento, algumas disseram que já tinham notado hematomas e pequenos problemas respiratórios nos filhos. Foram apresentados fotos e documentos, até de internações hospitalares.

Com base nesses detalhes, a polícia, que já trabalhava com as denúncias de maus-tratos, risco à saúde e à vida das crianças, e de exposição dos pequenos a vexame e constrangimento, agora investiga também se houve crime de tortura.

A polícia recolheu os aparelhos celulares das donas da escola e os lençóis usados para amarrar as crianças. A defesa nega que as sócias tivessem conhecimento do que ocorria no colégio. A direção da Colmeia Mágica afirma que as imagens foram forjadas para prejudicar a instituição e que está à disposição da Justiça para esclarecer o caso.

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