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Agressões

VÍDEO: Equipe de reportagem do SCC SBT é agredida e hostilizada em Florianópolis

Agressões aconteceram próximo ao 63º Batalhão de Infantaria, em Florianópolis.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: SCC SBT
Foto: SCC SBT

No início da tarde desta segunda-feira (09), uma equipe de reportagem do Sistema Catarinense de Comunicação (SCC SBT) foi hostilizada e agredida enquanto produzia uma matéria sobre as manifestações que acontecem em frente ao 63º Batalhão de Infantaria, em Florianópolis.

Imagens, gravadas pela equipe, mostram a repórter e o cinegrafista do SCC SBT chegando ao local, assim como colegas de outros emissoras, e sendo recebidos com xingamentos e palavras de ordem para que fossem embora. Ao ser informada que não era bem-vinda no local, a equipe informou que iria embora e iniciou o trajeto até o carro da emissora.

Neste momento um grupo de manifestantes jogou pedras em direção a equipe e um dos manifestantes também iniciou as agressões contra o cinegrafista do SCC, tentando arrancar a câmera de trabalho das mãos do profissional sob o protesto de que ele entregasse o cartão de memória da máquina. Um boletim de ocorrência foi registrado após as agressões.

Todas as agressões foram registradas em vídeo. Confira:

SCC repudia agressões

Em nota, o SCC destaca que desde o início das manifestações após as eleições de 2022, a emissora se preocupou em “dar vez e voz aos muitos lados dos fatos, inclusive, com ampla cobertura das mobilizações nas ruas e em frente aos quartéis, bem como dos bloqueios nas rodovias”. “Na grande maioria das vezes, nossas equipes foram recebidas de forma pacífica e respeitosa. No entanto, temos assistido nos últimos dias a uma radicalização do movimento patrocinada por uma minoria que acaba, por fim, esvaziando o propósito das manifestações como um todo”, diz a nota.

Diante disso, o Sistema Catarinense de Comunicações – SCC repudia toda e qualquer manifestação que incite ou estimule a violência. “Os fatos lamentáveis não vão nos intimidar, não nos calarão e seguiremos todos os dias percorrendo os caminhos da verdade, da justiça, da igualdade e da democracia”, afirma o documento.

Além disso, em nota, o SCC solicita que o Governo do Estado de Santa Catarina, através das Polícia Civil e Militar, investigue e puna os criminosos, além de garantir a segurança das equipes de reportagem e o exercício da liberdade de imprensa, garantido na constituição.

Equipes do SCC SBT também foram hostilizadas em Lages

Na manhã desta segunda (09), equipes de reportagem do SCC SBT e da Rádio Clube de Lages também foram intimidadas com uma abordagem hostil na manifestação que ocorre em frente à distribuidora Idaza, em Lages, na Serra catarinense. Desde domingo (8), manifestantes ocupam o local e não deixam a passagem de caminhões, onde contestam o resultado das eleições presidenciais.

Nas imagens é possível ver um grupo de pessoas cercando o cinegrafista e o veículo da empresa. Poucos instantes depois, o carro sai do local. De acordo com o relato da repórter da Rádio Clube de Lages, ao chegar na distribuidora, os manifestantes não deixaram a equipe descer para fazer imagens ou conversar com eles sobre o ato.

Segundo o cinegrafista do SCC SBT, a equipe realizou uma segunda tentativa e estacionou o carro em frente às viaturas da Polícia MIlitar, com mais de cinco soldados no local, e, mais uma vez, os manifestantes foram com ainda mais agressividade em direção aos jornalistas, batendo nas portas, gritando, mandando sair do local e empurrando o cinegrafista para dentro do carro.

Grupo SCC emite nota de repúdio após ataques à equipe de reportagem em manifestação:

Nota de repúdio: o Grupo SCC condena os atos violentos contra jornalistas

Entidades de imprensa repudiam violência sofrida por jornalistas

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT) manifestaram repúdio à violência sofrida por profissionais da imprensa neste domingo (8), em Brasília.

Os jornalistas atuavam na cobertura das manifestações quando foram agredidos e atacados pelos participantes dos atos golpistas, segundo a ACAERT, em uma tentativa de impedir o exercício da profissão.

A ACAERT condena toda manifestação que não seja pacífica e entende que a violência praticada extrapola o direito constitucional, uma vez que ultrapassa os limites da razoabilidade, e com isso transformam a manifestação legítima em figura atípica à legislação Brasileira afrontando assim o Estado Democrático de direito.Nota da ACAERT

Já a ABERT falou, em nota, que “as invasões e atos de depredação a prédios públicos, assim como os ataques aos profissionais da comunicação são uma afronta à democracia e à Constituição Brasileira”.

Confira:

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) repudia, veementemente, a violência provocada por vândalos e terroristas que invadiram os prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, neste domingo (8), e agrediram jornalistas que trabalhavam na cobertura dos atos antidemocráticos.

É inconcebível a omissão do governo do Distrito Federal em proteger os Três Poderes da República e garantir a segurança da imprensa que está nas ruas da cidade em coberturas complexas.

As invasões e atos de depredação a prédios públicos, assim como os ataques aos profissionais da comunicação são uma afronta à democracia e à Constituição Brasileira.

A ABERT pede às autoridades responsáveis uma rigorosa apuração dos fatos, com a identificação e punição dos criminosos.

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