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“rachadinha”

Vereador de Brusque é preso em flagrante por receber dinheiro de suplente; entenda

GAECO investigava um suposto esquema de “rachadinha” no município

• Atualizado

Olga Helena de Paula

Por Olga Helena de Paula

Foto: Câmara Municipal de Brusque/Divulgação.
Foto: Câmara Municipal de Brusque/Divulgação.

Nesta quinta-feira (30), o vereador de Brusque Jocimar dos Santos (DC), foi preso em flagrante em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), que investigava um suposto esquema de “rachadinha”. A ação ocorreu após uma denúncia de um suplente, que relatou que o suspeito estaria cobrando parte do seu salário para que ocupasse a vaga por um mês.

De acordo com o MPSC, foi instaurada uma Notícia de Fato Criminal para apurar a situação. Agora, o órgão aguarda o auto de prisão em flagrante para que a situação possa ser analisada com profundidade.

Nota da Câmara Municipal de Brusque

A Câmara Municipal de Brusque, por meio do presidente Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos), vem a público se manifestar sobre a prisão do vereador Jocimar Santos (DC), em operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na noite desta quinta-feira, 30 de novembro.

O Poder Legislativo municipal repudia veementemente os fatos que levaram à prisão do parlamentar, conforme informações divulgadas pela Polícia Civil de Brusque, de envolvimento em suposto esquema de “rachadinha”.

A Câmara se coloca à inteira disposição das forças policiais no que for preciso para ajudar nas investigações e informa que já está tomando todas as medidas cabíveis de apuração e punição na esfera legislativa, junto ao corregedor-geral, o vereador Rogério dos Santos (Republicanos), e o corpo técnico da casa, acerca do caso.

A câmara ainda convocou uma coletiva de imprensa que será realizada nesta segunda-feira (04), às 11h, no plenário, com o intuito de informar e promover transparência aos meios de comunicação e também a comunidade sobre as decisões do Poder Legislativo referentes ao caso.

O SCC10 procurou a assessoria do vereador para esclarecimento dos fatos e nota oficial, mas até o presente momento não houve resposta.

Esclarecimento do MPSC

O Ministério Público ainda esclareceu que o mandado de busca e apreensão na residência de um servidor da prefeitura feito nesta sexta-feira (1º de dezembro) pelo GAECO, não tem ligação com a prisão do vereador. Segundo o Promotor de Justiça Daniel Westphal Taylor, trata-se de uma investigação, que já está em curso há algum tempo, relacionada a um possível repasse de salário de servidores. A operação tramita em sigilo.

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