Velório de Juliana Marins, morta na Indonésia, começa nesta sexta-feira
Uma nova autópsia foi realizada a fim de responder questionamentos sobre a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil
• Atualizado

O velório de Juliana Marins, publicitária que morreu ao cair de um penhasco enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, acontece a partir desta sexta-feira (4), em Niterói, no Rio de Janeiro.
Leia Mais
A cerimônia começa às 10h da manhã e ficará aberta ao público até às 12h, no Cemitério e Crematório Parque da Colina. A partir das 12h30, o acesso ao velório será restrito para amigos e familiares. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro conseguiu a autorização para que o corpo da brasileira fosse cremado.
Corpo de Juliana chegou ao Brasil no início da semana
No início da semana, o corpo de Juliana Marins chegou ao Brasil no início da semana. Na quarta-feira (2), uma nova autópsia foi realizada a fim de responder questionamentos sobre a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta. No documento, foi apontado que a jovem morreu por causa de múltiplas fratuas e lesões internas.
Segundo a defensora Taísa Bittencourt Leal Queiroz, espera-se que o novo procedimento apresente “esclarecimento sobre a causa e o momento exato da morte” de Juliana. O laudo preliminar deve ficar pronto em até sete dias.
O que se sabe sobre a morte de Juliana Marins
Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, a brasileira fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Ela passou por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar na Indonésia. No país, ela decidiu realizar uma trilha de três dias e duas noites no vulcão Rinjani, acompnhada de um guia e cinco turistas.
Ao parar para descansar, Juliana caiu do penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão. O guia, que teria dito para ela parar no caminho e depois reencontrar o grupo, suspeitou da demora e viu que a jovem havia caído no precipício. Juliana foi localizada horas depois, por um outro grupo de turistas que passava pela trilha, com o auxílio de um drone.
Equipes de resgate conseguiram chegar até o local onde a jovem estava somente quatro dias depois do acidente, constatando o óbito. O corpo de Juliana foi içado e resgatado na manhã do dia seguinte, sendo encaminhado para a autópsia. Depois, seguiu para o traslado.
A família de Juliana acusou a equipe de resgate de negligência devido à demora nas operações. Em nota, os parentes afirmaram que se os socorristas tivessem chegado até a jovem dentro do prazo estimado de 7 horas, ela estaria viva. “Juliana merecia muito mais. Agora vamos lutar por Justiça.”
Segundo o SBT News, nesta semana, o governador da província de West Nusa Tenggara, onde fica o Monte Rinjani, reconheceu a falta de estrutura e profissionais para casos como o da brasileira, que exigem resgate de grande complexidade. Em carta aberta, Lalu Muhamad Iqba lamentou a morte de Juliana e garantiu que tomará medidas concretas para melhorar a preparação local para emergências ou desastres futuros.
*Com informações de SBT News.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Instagram, Threads, Twitter e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO