Única sobrevivente da chacina em Joinville presta depoimento à polícia
De acordo com Rita, não houve qualquer discussão ou conflito na noite anterior à tragédia
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A única sobrevivente da chacina em Joinville, Rita de Cássia Pereira Araújo Silva, de 65 anos, prestou depoimento à Polícia Civil nesta semana. Segundo o delegado responsável pelo caso, Dirceu Silveira, o relato da idosa confirma as investigações iniciais sobre o perfil agressivo e possessivo do autor do crime, Ramzi Araújo.
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De acordo com Rita, não houve qualquer discussão ou conflito na noite anterior à tragédia. Durante o depoimento, Rita contou que, na madrugada, ouviu disparos dentro da casa. Ao sair no corredor, se deparou com a filha já sem vida. Na sequência, foi atingida por um tiro e conseguiu se arrastar até o quarto, onde encontrou o neto alvejado. Ela então acionou os bombeiros.
A sobrevivente também afirmou que o relacionamento familiar era marcado por dificuldades. Segundo ela, Ramzi era controlador e não mantinha boa convivência com a sogra nem com os filhos de Ingrid, que eram seus enteados.
Investigação em andamento
Com base nos relatos e evidências coletadas, a polícia não descarta a hipótese de premeditação, mas reforça que ainda não há elementos suficientes para confirmar essa linha de investigação. “Não há indícios de crime premeditado, e agora só dá para fazer suposições. O inquérito continua, juntando laudos”, afirmou o delegado Dirceu Silveira.
A Polícia Civil aguarda os laudos de balística e toxicológicos para verificar se o autor do crime estava sob efeito de álcool ou drogas no momento dos disparos. Além disso, novos depoimentos de familiares de Rita devem ser colhidos nos próximos dias.
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