“Uma tragédia jamais vista”: dizem as autoridades sobre bomba em aeroporto
O artefato foi desativado pelo esquadrão antibomba da Polícia Militar
• Atualizado
O ministro da Justiça, Anderson Torres, usou as redes sociais neste domingo (25) para comentar o caso da bomba localizada em um caminhão próximo ao Aeroporto de Brasília. Torres afirmou que o ministério determinou que a Polícia Federal acompanhe a investigação – a cargo da Polícia Civil do Distrito Federal. Mas ressalvou que é “importante aguardamos as conclusões oficiais”.
“O Ministério da Justiça oficiou a Polícia Federal para acompanhar a investigação e, no âmbito de sua competência, adotar as medidas necessárias quanto ao artefato encontrado ontem (24) em Brasília. Importante aguardarmos as conclusões oficiais, para as devidas responsabilizações”, escreveu o ministro.
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Entenda o caso da bomba em aeroporto de Brasília
Um homem confessou ter colocado uma bomba em um caminhão que transportava combustível de aviação perto do aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. O artefato foi desativado pelo esquadrão antibomba da Polícia Militar no sábado (24). O dispositivo tinha um acionador à distância, que, se ligado, poderia ter causado uma explosão.
O delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, afirmou que “se esse material adentrasse o Aeroporto de Brasília, próximo a um avião com 200 pessoas, seria uma tragédia aqui dentro de Brasília, jamais vista”. Ainda segundo a polícia, o homem teria ligação com grupos acampados no quartel-general do Exército, em Brasília, que são contra o resultado das eleições para presidente da República e a favor de um golpe. Ele também teria confessado que tinha o “objetivo de atenção para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro”, explicou o delegado.
Indicado para suceder Anderson Torres no Ministério da Justiça durante o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino disse que “os acampamentos em quartéis são incubadoras de terroristas”. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível. O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”, acrescentou o futuro ministro.
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