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Se manifestou

“Tudo para me atacar”, diz Moisés ao negar falta de atendimento a bebê agredido

Moisés diz que denúncia dos deputados seria uma 'fake news' e que não houve solicitação para uso da aeronave para o transporte do bebê

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução / Redes sociais
Foto: Reprodução / Redes sociais

O governador Carlos Moisés se manifestou em vídeo publicado em suas redes sociais, na noite desta quinta-feira (21). No vídeo, Moisés classifica como mentira e fake news as acusações de que o bebê de três meses de vida, que morreu vítima de um espancamento, foi transportado de ambulância terrestre, de Caçador, para Florianópolis, porque o governo estaria utilizando a aeronave, o que teria impossibilitado o transporte do bebê em aeronave.

Moisés disse que “é mentira, é fake news o que estão dizendo sobre a falta de atendimento da saúde a essa criança”. O chefe do Executivo fala que não houve solicitação de nenhuma instituição de saúde para o transporte aéreo da criança e que estado grave do bebê não permitiria o transporte aéreo. O governador também diz que duas aeronaves estavam em solo, disponíveis para o transporte, caso solicitadas.

“Já fizeram de tudo para me atacar com mentiras e oportunismo e covardia”, afirmou sobre as acusações feitas por deputados. Para ele, o objetivo é político: “Quando nós imaginamos que essa dor já é grande, algumas pessoas conseguem descer ainda mais fundo na falta de empatia, de compaixão”. “A política não é um espaço de vale tudo”, frisou.

O Estado emitiu uma nota, na última quarta-feira (20). No texto, Bruno Barros, coordenador médico do Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU), vai ao encontro da versão apresentada pelo governador, de que não houve nenhuma solicitação para transporte aéreo do bebê e de que a gravidade do caso não permitiria esta opção. “As aeronaves são preparadas para o transporte de pacientes em situação grave, mas com quadros estáveis. Elas não possuem configuração para atendimentos emergenciais como era a situação do bebê”, diz Barros.

Morte do bebê vítima de agressão

O governador lamentou a morte da criança, que teve morte cerebral confirmada na quarta-feira (20). Moisés enviou uma mensagem para a família do bebê: “O assassinato de uma criança de três meses é um ato brutal, covarde, e eu não posso imaginar a dor desta família”.

“Respeitem o luto dessa família, eu peço a deus que olhe por eles nesse momento tão duro”, pediu Moisés.

Crime que vitimou o bebê de três meses

A mãe do bebê é venezuelana e está trabalhando no Brasil. Ela contou que deixou o filho com o casal por volta das 10h20 e que recebeu uma ligação às 14h. Do outro lado da linha, a suspeita contou que levou o bebê para o Hospital Maicé, pois ele estava com dificuldades para respirar. Os primeiros exames médicos apontaram várias lesões corporais. A Polícia Civil foi acionada e o homem de 22 anos e a mulher de 19 anos foram presos em flagrante. Agora a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva. Sendo assim, o homem permanece no presídio Masculino de Caçador e a mulher continua no presídio Feminino de Chapecó. Ambos estão à disposição da Justiça.  O bebê teve morte cerebral na quarta-feira (20).

Veja o vídeo do governador Carlos Moisés

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