Três homens que estavam na lista da Interpol são presos com apoio da Polícia Federal
Dois catarinenses e um argentino foram presos nos últimos quatro dias. Todos estavam na lista da Interpol
• Atualizado
Três catarinenses que estavam na lista da Interpol e eram procurados internacionalmente foram presos nos últimos dias. O anúncio foi feito nesta terça-feira (16), com apoio da Polícia Federal (PF).
A ação coordenada partiu de Santa Catarina, já que os três homens eram foragidos da justiça catarinense. De acordo com a PF, haviam se evadido para o exterior. As prisões foram concretizadas nos últimos quatro dias, após intensas e produtivas trocas de informações entre as autoridades policiais internacionais.
Três presos estavam na lista vermelha da Interpol
Um dos foragidos foi detido em Portugal no dia 10 de dezembro. O homem de 29 anos, natural de Blumenau, havia sido condenado em 2022 a cumprir uma pena de seis anos e cinco meses em regime fechado pelo crime de roubo, cometido em 2017.
O nome dele foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol – um alerta global – em setembro. Agora, ele permanecerá preso em Portugal enquanto a justiça brasileira pede a extradição dele para o Brasil, para o início do cumprimento da sua pena.
A segunda prisão ocorreu no país de origem do foragido, a Argentina. O homem de 31 anos responde a um processo pelo crime de estupro de vulnerável, que teria sido praticado entre março e abril deste ano, em Vidal Ramos.
A Polícia Federal incluiu seu nome na lista de difusão vermelha da Interpol na última sexta-feira (12), em função de um mandado de prisão preventiva contra ele. O homem foi capturado dois dias depois pelas autoridades argentinas. Agora ele segue preso na Argentina, enquanto aguarda o pedido de extradição ser apresentado à justiça brasileira.
O terceiro foragido, natural de Florianópolis e de 39 anos, foi detido no Paraguai também no dia 14 de dezembro. Incluído na difusão vermelha em 25 de novembro, possui condenação por tráfico de drogas e associação para o tráfico nas comarcas de São José e Garopaba.
As penas somadas relativas a estes crimes ultrapassam 22 anos de reclusão em regime fechado. O preso era apontado como uma das principais lideranças de uma organização criminosa com atuação em Santa Catarina e estava vivendo na região de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, utilizando inclusive identidade falsa para tentar se furtar à lei.
Após a prisão, as autoridades paraguaias entregaram o foragido à Polícia Federal Brasileira no Posto de Controle Migratório da Ponta da Amizade, na fronteira com Foz do Iguaçu (PR).
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