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CASO SAUDADES

Tragédia em Saudades: segundo dia de julgamento é marcado por lágrimas

Confira como foi o segundo dia do julgamento do ataque à creche em Saudades

• Atualizado

Vitória Hasckel

Por Vitória Hasckel

Foto: Vitória Hasckel | SCC10
Foto: Vitória Hasckel | SCC10

A Tragédia em Saudades terá seu segundo dia de julgamento nesta quinta-feira (10). Durante a manhã, a defesa do acusado de matar três bebês e duas professoras em uma creche e a acusação realizaram a argumentação, no Fórum de Pinhalzinho. Cada um teve o direito à uma hora e meia de fala.

No momento da argumentação, o Promotor de Justiça, Bruno Poerschke Vieira, se emocionou ao contar que ao deixar o filho na escola pensou em tudo que ocorreu na creche Aquarela, no dia 4 de maio de 2021.

Pessoas presentes no Tribunal do Júri relataram que um dos momentos mais marcantes da manhã foi quando a acusação afirmou que não há palavras para descrever a perda de um filho apenas “Saudades”, em referência ao nome da cidade.

“Quando a esposa perde o marido, ela se torna viúva. Quando alguém perde o pai ou a mãe, se torna órfão. Mas quando se perder um filho, ficam apenas ‘Saudades’”, disse o Promotor de Justiça.

Durante o debate, o Promotor ainda mostrou ao júri uma comparação entre o tamanho da arma utilizada pelo réu e o tamanho das crianças. Pais, parentes e amigos presentes no Tribunal do Júri se emocionaram e precisaram ser amparados pela equipe do Corpo de Bombeiros presente no local.

O réu, por exercício de direito, escolheu não estar no plenário durante a fala da acusação e a sua defesa utilizou o tempo para explorar os pareceres referentes ao psicológico dele.

No período da tarde, será realizada a réplica e tréplica e na sequência será feita a votação pelos jurados e a leitura da sentença que deve se estender até a noite.

Tragédia em Saudades: Réu pesquisava sobre bombas e ataques em escolas

O Promotor apresentou o relatório foi encontrado no computador do réu. As pesquisas eram sobre fabricação de bombas, ataques em escolas, compra de arma de fogo e assuntos que demonstravam ódio por crianças e mulheres.

A acusação afirmou que o réu entrou na escola um livro para disfarçar a intenção e que a dificuldade de adquirir a arma de fogo mudou o alvo dois meses antes do crime.

O agressor é denunciado por 19 crimes de homicídio entre consumados e tentados.

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