Termina audiência de instrução e julgamento sobre ataque à creche de Blumenau
A audiência de instrução e julgamento do ataque à creche Cantinho Bom Pastor, terminou nesta sexta-feira. Confira
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Terminou por volta das 16h30 desta sexta-feira (06), na 2ª Vara da Comarca de Blumenau, a audiência de instrução e julgamento do ataque à creche Cantinho Bom Pastor, que ocorreu em 5 de abril deste ano, no município. Os depoimentos começaram a ser colhidos na quinta-feira (05), quando seis pessoas contaram o que viram na data do crime. No segundo dia de depoimentos, mais 10 pessoas prestaram seus testemunhos.
A audiência de instrução e julgamento é um ato do processo para colher provas orais por meio dos depoimentos das partes e das testemunhas. Essas provas servem como base para o Judiciário decidir pela sentença de pronúncia, o que leva o réu ao Tribunal do Júri, ou de impronúncia, desclassificação ou absolvição sumária. Os depoimentos foram gravados em áudio e vídeo e serão anexados aos autos.
De acordo com o MPSC, a 10ª Promotoria de Justiça ofereceu a denúncia do réu 13 dias depois do atentado, tão logo recebeu a conclusão do inquérito da Polícia Civil. O Promotor de Justiça Rodrigo Andrade Viviani requereu ao Judiciário que o acusado fosse julgado pelo Tribunal do Júri por quatro homicídios e cinco tentativas de homicídio, qualificados por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa das vítimas e com a agravante de os crimes terem sido praticados contra menores de 14 anos.
Como a defesa do réu pediu o laudo de insanidade, o processo foi suspenso. Porém, foi concluído que o acusado era imputável, o que significa que tinha entendimento de seus atos na época do atentado, garantindo, assim, a sequência das etapas processuais do caso.
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Crime que chocou o Brasil
O atentado à creche Cantinho Bom Pastor deixou a comunidade de Blumenau de luto e chocou todo o país. Era por volta de 9 horas da manhã de quarta-feira (05/04) quando o investigado pulou o muro da creche e, segundo a denúncia, matou quatro crianças entre 3 e 5 anos. Outras cinco ficaram feridas no ataque e foram encaminhadas para o hospital.
No dia do massacre, uma equipe da Procuradoria-Geral de Justiça se deslocou de Florianópolis a Blumenau para prestar apoio aos Promotores de Justiça da comarca que atuaram no caso.
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