Suspeitos de matar vítima com tiros à queima-roupa têm prisão preventiva decretada no Oeste
O crime ocorreu em dezembro de 2023.
• Atualizado
Os suspeitos de cometer um homicídio com três disparos à queima-roupa em Vargeão, no Oeste de Santa Catarina, tiveram a prisão preventiva decretada nesta sexta-feira (12). O crime ocorreu em dezembro de 2023.
Segundo a Polícia Civil, no momento do crime, uma testemunha que estava na residência da vítima relatou ter observado um dos suspeitos chegando ao local vestindo calça marrom e uma balaclava. O indivíduo apontou uma arma de fogo para a vítima e efetuou três disparos antes de fugir no veículo pertencente à esposa de um deles.
Em uma ação conjunta, policiais civis e militares localizaram o veículo abandonado, encontrando a balaclava mencionada pela testemunha e a calça marrom. A Polícia Científica foi acionada para coletar elementos essenciais para a investigação.
Apesar das diligências realizadas, os suspeitos não foram localizados nos dias 13 e 14 de dezembro de 2023, mesmo após depoimentos de outras testemunhas relevantes.
Com base nas evidências coletadas, a polícia solicitou a prisão temporária dos investigados, sendo prontamente deferida pela autoridade judiciária competente, após manifestação do membro do Ministério Público.
No final da tarde do dia 15 de dezembro de 2023, a autoridade policial, acompanhada por policiais civis de Vargeão, Ponte Serrada e Xanxerê, obteve sucesso ao localizar e efetuar as prisões dos dois suspeitos, ambos com 23 anos de idade.
A prisão preventiva
Na tarde desta sexta-feira (12), a Polícia Civil de Vargeão obteve novos elementos probatórios contra os suspeitos do crime de homicídio qualificado. Esses elementos comprovam que um dos investigados estava em posse de uma arma de fogo calibre .38, a mesma utilizada no cometimento do crime hediondo.
Ainda na noite de ontem, o Dr. Elder Arruda Chaves, autoridade policial, representou pela conversão da prisão temporária (que venceria às 00h do dia 14 de janeiro) para a prisão preventiva dos suspeitos. O Ministério Público manifestou-se favoravelmente à medida cautelar, que foi deferida pela Autoridade Judiciária Competente nesta tarde.
Com os mandados em mãos, os policiais civis cumpriram a decisão judicial. O inquérito policial será concluído no prazo de até 10 dias, durante os quais os investigados permanecerão presos por tempo indeterminado.
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