Homem confessa ter matado família no Oeste e colocado fogo na residência
Suspeito relatou que, após ingerir as substâncias teria "apagado", e ao acordar se deparou com a família morta à facadas
• Atualizado
O suspeito de assassinar quatro pessoas da mesma família, em São Domingos, no Oeste de Santa Catarina, no mês de maio, confessou para a Polícia Civil que cometeu o crime após ter utilizado drogas durante a madrugada que antecedeu as mortes. Em depoimento, prestado no dia 10 de julho, após tomar conhecimento da conversão da prisão em flagrante em preventiva, o suspeito relatou que, após ingerir as substâncias teria “apagado”, e ao acordar se deparou com a família morta à facadas. Nesse momento, decidiu colocar fogo na residência para encobrir o crime.
De acordo com a Polícia Civil antes da confissão já haviam indícios da autoria do crime, uma vez que foi localizado sangue no veículo do suspeito e um galão de diesel em sua residência. “Não podemos afirmar que o galão foi utilizado (no crime), mas são elementos que levam a crer, dado a disponibilidade, (…) as provas foram sendo somadas a outros elementos”, informou Roberto Marin Fronza, delegado responsável pela investigação.
A mãe, de 31 anos, e o pai, de 34, foram mortos com facadas no pescoço. A mulher ainda apresentava uma perfuração no tórax, segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML). Os pais, assim como as crianças de 10 e 11 anos, apresentavam grau de carbonização avançado. Até o momento, o IML já identificou o pai, utilizando uma digital preservada, e a mãe, pela arcada dentária. A identificação das crianças ainda não foi confirmada.
Dia do crime
Desde a chegada da Polícia até o local a dinâmica do incêndio chamou atenção e indícios apontavam que o fogo teria sido acidental e sim por ação humana intencional. “O caso era estranho pois pessoas tendem a procurar ajuda, socorro, mas uma criança estava morta no sofá, e outra na cama”, afirmou Fronza. Apenas na segunda-feira após o crime, o Instituto Geral de Perícias confirmou que um dos adultos teria sido morto antes do incêndio.
As investigações apontaram que a mulher morta passou o dia em bares da cidade e ao chegar em casa, perto das 2h, se deparado com veículo do autor. Nesse momento, demonstrou certa preocupação e inquietação mas preferiu dormir em casa, segundo relatado pelas testemunhas à polícia. Das 2h às 6h, há um lapso temporal para a Polícia. Às 6h, também segundo testemunhas, o carro do homem estaria ainda no local. Isso levou a suspeita de que ele teria cometido o crime.
O Inquérito Policial já foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário.
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