Suspeito de atirar em família de Tubarão se apresenta à polícia e é liberado

O adolescente, de 16 anos, suspeito de matar uma mulher, de 31 anos, e ferir um bebê, de apenas 1 anos, em Tubarão, se apresentou à polícia na segunda-feira (15). Segundo o delegado André Crisóstomo da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC), ele prestou esclarecimentos sobre o caso e foi liberado logo em seguida. No entanto, nenhuma linha de investigação foi descartada.

“Não descartamos nenhum suspeito e nenhuma linha de investigação, estamos apurando ainda. Ontem foi apenas o primeiro dia de investigação”, afirma o delegado.

Já de acordo com a delegada Jucinês Dilcinéia Ferreira, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami), durante depoimento, o adolescente apresentou um álibi. “O adolescente apresentou a versão dele, inclusive álibi, retirando ele da cena do crime”, relata a delegada.

Além disso, o aparelho celular do suspeito foi confiscado para confrontar informações. Jucinês explica também que ausência no caso não é descartada. “Podemos destacar a ausência dele no local dos fatos, num primeiro momento, mas não integralmente a sua participação, pois o caso ainda está em investigação. Destaco ainda que se obteve a partir dos dados aqui levantados a participação de mais pessoas no caso”, explica.

O bebê, de apenas 1 anos, filho de Graziela Antunes, foi atingido por três disparos nas costas. A criança segue internada devido à gravidade dos ferimentos.

Relembre o caso

Uma mulher, de 31 anos, foi morta a tiros na noite de domingo (14), por volta das 21h, no bairro Rio do Pouso, em Tubarão. Conforme a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), o suspeito seria um jovem de 16 anos, que queria namorar com filha a vítima, de 11 anos. Em depoimento, o suspeito disse que somente conversava com a menina e que não tinha relação com ela.

A informação sobre o namoro foi dada pelo pai da menina, de 40 anos, que também foi atingido com um tiro no braço. Além dele, o filho do casal, de apenas 1 ano, levou três tiros nas costas. A Polícia Civil está investigando o caso por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Tubarão.

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