Suspeito admite ter ajudado a enterrar e concretar baú com corpo de Jeff Machado
Jornalismo do SBT teve acesso a depoimento e conversou com um dos investigados pelo assassinato do ator
• Atualizado
A polícia do Rio de Janeiro pediu a prisão preventiva de dois suspeitos de envolvimento no assassinato do ator Jefferson Machado. O jornalismo do SBT teve acesso ao depoimento de um dos investigados no caso.
À polícia, Jeander Vinícius da Silva Braga relatou estar na casa da vítima, onde o crime aconteceu, em janeiro. Ele afirma que, momentos antes, estava participando da gravação de um vídeo com conteúdo adulto.
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Segundo Jeander Vinícius, ao sair do banho, ele teria se deparado com Jefferson, já desacordado, na cama, com um fio no pescoço e amarrado; enquanto isso, um outro homem, chamado Marcelo, estaria vestido e bastante agressivo. Na sequência, Marcelo teria dito: “é isso que faço com quem passa HIV para os outros”.
Ainda de acordo com ele, o ator já estava roxo, aparentemente, morto. Marcelo, então, teria começado a dar ordem para esvaziar um baú e, depois, o próprio Marcelo teria colocado o corpo de Jeff dentro dele.
Amigos do ator negam que Jeff tivesse HIV. No início da semana passada, a polícia encontrou, de fato, o corpo dele dentro de um baú, enterrado e concretado no quintal de uma outra casa.
Jeander Vinícius conversou, por telefone, com o repórter Caio Alex sobre o crime. “Tinha quatro pessoas, uma pessoa era perigosa demais. Eu estou com medo de falar. Então, não tenho muito o que falar, entender? Eu só queria deixar claro que eu não fiz nada. O que eu fiz, fui obrigado”, ele alegou.
O investigado já possui passagem pela polícia. Em junho de 2019, Jeander foi preso após roubar um celular no bairro de Copacabana.
A segunda pessoa indiciada pela polícia é Bruno de Souza Rodrigues, amigo de Jeff. Produtor de televisão, ele teria dado um golpe na vítima, cobrando R$ 20 mil para arranjar um papel em uma novela.
Bruno também fez movimentações financeiras na conta de Jeff, após a morte dele. Além disso, ele estava com as chaves da casa e com o carro do ator. Segundo Jeander Vinícius, Bruno também estava na cena do crime.
A polícia apura se a versão de Jeander Vinícius é verdadeira. Os investigadores ainda não confirmaram se de fato existia um novo suspeito no local, de nome Marcelo. Desta forma, a polícia ainda não descarta que essa versão tenha sido inventada, em uma tentativa dos dois indiciados de escapar da acusação de homicídio e responder somente por ocultação de cadáver.
É o que acredita também a defesa da família do ator. “Não existe essa pessoa. Esse Marcelo é uma pessoa fictícia, como, nessa história, nós vemos diversos personagens criados, pessoas se passando pelo Jefferson. Acredito que seja uma cortina de fumaça”, afirma o advogado Jairo Magalhães.
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