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Operação Mensageiro

Superintendente da Saate de Presidente Getúlio é alvo da Operação Mensageiro

Operação apura fraudes em licitações e casos de corrupção em diversas cidades de Santa Catarina

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: MPSC/Divulgação
Foto: MPSC/Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (27), agentes da Gaeco cumpriram mandados de busca e apreensão e prisão na sede do Serviço de Abastecimento de Água e Tratamento de Esgoto (Saate) e no setor de compras do Paço Municipal de Presidente Getúlio. Durante a ação, o superintendente do Saate foi conduzido para prestar depoimento em Florianópolis.

A ação faz parte da 4ª fase da Operação Mensageiro, iniciada em dezembro de 2022, e que busca apurar a suspeita de fraude em licitações, casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo.

Por nota, o município informou que no Saate não foram recolhidos documentos, apenas no Paço Municipal foram levados arquivos relacionados a empresa investigada na operação. “O poder público municipal segue colaborando com os órgãos de fiscalização externa, a fim de esclarecer a situação o mais breve possível. O procedimento ainda corre em segredo de justiça e não há mais informações”, explica o comunicado.

4ª Fase da Operação Mensageiro

De acordo com o MPSC, estão sendo cumpridos 18 mandados de prisões preventivas e 65 mandados de busca e apreensão nesta quinta. As novas ordens judiciais expedidas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) são referentes aos municípios de Imaruí, Presidente Getúlio, Três Barras, Gravatal, Guaramirim, Schroeder, Ibirama, Major Vieira, Corupá, Bela Vista do Toldo, Braço do Norte e Massaranduba.

A ação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) e pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

Os mandados foram requeridos pelo Ministério Público após a análise dos depoimentos de testemunhas, dos investigados e das provas coletadas nas primeiras fases da operação. A ação também contou com importante apoio do GAECO do Ministério Público do Distrito Federal, que localizou e efetuou a prisão de um dos investigados que estava em viagem à Capital do país.

Ao todo, até agora, já foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva. Esta 4ª fase da operação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal.

Julgamento da Operação Mensageiro

Nesta quinta-feira (27), em Florianópolis, ocorre também uma sessão que irá decidir se os prefeitos investigados na operação viram réus. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, todos estão presos preventivamente desde início das investigações. Confira os nomes dos prefeitos detidos.

  • Joares Ponticelli (PP), de Tubarão;
  • Deyvison Souza (MDB), de Pescaria Brava;
  • Vicente Corrêa Costa (PL), de Capivari de Baixo;
  • Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva;
  • Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul.
  • Antônio Ceron (PSD), prefeito de Lages;
  • Marlon Neuber (PL), de Itapoá.

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