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Preso

Sócio do ex-BBB Nego Di é preso no litoral de SC

Ele é apontado pela polícia como o mentor de um esquema fraudulento que fez pelo menos 370 vítimas.

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

Na tarde desta segunda-feira (22), Anderson Boneti, sócio do humorista e influenciador Nego Di, foi preso em Bombinhas, no litoral catarinense. A dupla está sendo investigada por estelionato. Boneti é apontado pela polícia como o mentor de um esquema fraudulento que fez pelo menos 370 vítimas. As informações são do SBT RS.

O empresário já possui um histórico de crimes similares, tendo inclusive sido preso anteriormente na Paraíba por estelionato, informou a mesma emissora. Em 2022, ele e Nego Di criaram uma loja virtual para vender eletrodomésticos. No entanto, a suspeita é de que os produtos nunca eram entregues aos compradores. Em apenas quatro meses, o site teria movimentadocerca de cinco milhões de reais.

Além do estelionato, Boneti também responde a processos por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Nego Di, seu sócio, está preso desde o dia 14 deste mês.

A reportagem do SCC10 tenta contato com as defesas de Nego Di e Anderson Boneti. O espaço segue aberto para a manifestação de ambos.

Nego Di é preso por estelionato em Florianópolis

O influenciador e ex-BBB Nego Di foi preso no início do mês. A prisão ocorreu em uma casa de Jurerê, em Florianópolis. Conforme o SBT News, a suspeita é que Dilson Alves da Silva (Nego Di) tenha cometido 370 crimes de estelionato.

A prisão foi feita por agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, que cumpriram o mandado contra o influenciador. A prisão refere-se a um pedido de Inquérito Policial instaurado pela Policia Civil Gaúcha para apuração dos crimes de estelionato.

De acordo com o SBT News, ele será transferido para o Rio Grande do Sul até o fim do dia. A Polícia Civil identificou movimentações financeiras na conta de Nego Di que ultrapassaram R$ 5 milhões em 2022. Na ocasião, o influenciador fez uma série de rifas virtuais, mas não entregou os produtos prometidos no anúncio. No total, foram pelo menos 370 vítimas.

Nego Di já havia sido alvo de uma operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro. A esposa dele chegou a ser presa na sexta-feira (12), porém foi libertada após pagar R$ 12 mil em fiança. Ela também foi presa por lavagem de dinheiro.

O sócio de Nego Di na empresa “Tadizuera”, Anderson Boneti, também já foi preso preventivamente. Boneti teve a prisão decretada na Paraíba, em 25 de fevereiro de 2023, mas foi solto dias depois.

A “Tadizuera” foi uma loja virtual que ficou aberta por pouco tempo, entre 8 de março e 26 de julho de 2022. Na ocasião, a Justiça determinou que ela fosse retirada do ar.

O ex-BBB aproveitava os seguidores e o espaço como influenciador para fazer a divulgação dos produtos em seus perfis nas redes sociais. Aparelhos como televisão e ar-condicionado eram anunciados com preços bem abaixo do mercado.

A defesa de Nego Di e da esposa disseram não ter tido acesso ao processo e que vão provar a inocência do casal.

Com informações de SBT News e SBT RS.

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