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contradição

Servidora pública é presa em flagrante por falso testemunho em SC

O médico que assinou o atestado revelou que não atendeu a suspeita, apenas preencheu o atestado a pedido de um colega

• Atualizado

Nycoli Ludwig

Por Nycoli Ludwig

Imagem Ilustrativa | Reprodução
Imagem Ilustrativa | Reprodução

Uma servidora pública municipal de Guatambu foi presa em flagrante na tarde de terça-feira (11), em Chapecó, por falso testemunho. A prisão ocorreu durante uma investigação criminal conduzida pela 10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó, que apura o uso de um atestado médico falso.

Sequência de mentiras

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a investigação busca esclarecer eventuais crimes de falsidade documental, falsidade ideológica e uso de documento falso.

Durante seu depoimento, a servidora negou qualquer irregularidade e afirmou ter sido atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Efapi, em Chapecó, no dia 3 de maio de 2024. No entanto, o médico que assinou o atestado revelou ao MPSC que não realizou o atendimento, apenas preencheu o documento a pedido de um colega da mesma escala de plantão.

Esse segundo médico confirmou que foi o responsável pelo atendimento, mas admitiu ter solicitado ao colega que assinasse o atestado por ser amigo da paciente.

Para reforçar sua versão, a servidora investigada afirmou que foi levada à UPA por uma amiga, também servidora de Guatambu, em um carro branco. Essa amiga, ao depor como testemunha, confirmou a informação. No entanto, a investigação indicou que o carro, registrado em nome do irmão da testemunha, não circulou por Chapecó na noite do suposto atendimento.

Testemunho interrompido

Diante da contradição, o Promotor de Justiça interrompeu o depoimento da testemunha e determinou sua prisão em flagrante por falso testemunho. A servidora foi encaminhada à Central de Plantão Policial.

“A tentativa de ludibriar a investigação com informações falsas compromete a busca pela verdade e afronta a Justiça. O Ministério Público continuará atuando de forma vigilante, pautado nos limites definidos pela Constituição da República e pela legislação nacional para assegurar a transparência e a correção dos atos administrativos, bem como para promover a persecução daqueles que ofenderem dolosamente a ordem jurídica”, declarou o Promotor de Justiça responsável pelo caso.

O Ministério Público segue com as investigações para esclarecer os fatos e adotar as medidas cabíveis.

*Sob supervisão.

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