Servidor público é suspeito de desviar mais de 3 milhões em cidade no Norte de SC
Mandados de busca e apreensão, sequestro de bens móveis e imóveis e uma prisão preventiva foram realizadas
• Atualizado
Na manhã desta quarta-feira (11), um servidor municipal de Rio Negrinho foi preso por suposta transferência de dinheiro para contas pessoais. O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, em apoio a 2ª Promotoria de Justiça de Rio Negrinho, deflagrou a Operação “Intraneus”.
Conforme a investigação, um servidor municipal que atua na secretaria de finanças do município é suspeito de ser beneficiado por meio de transferências bancárias de contas-correntes da prefeitura para a contas pessoais e para uma suposta empresa do investigado. O esquema possa ter desviado um montante superior a 3 milhões de reais dos cofres públicos municipais, segundo o MPSC.
O servidor tinha mais de 10 anos de carreira na área de finanças da Prefeitura de Rio Negrinho, e estava ocupando o cargo de secretário de finanças há dois meses, segundo o Prefeito Caio Treml.
“Alguns dias atrás, nossos controles de fiscalização notou a transferência indevida. No dia 5, enquanto todos os cidadãos estavam preocupados com a enchente, este servidor fez mais um depósito para conta da sua empresa. Desde então, conseguimos fazer o flagrante e encaminhar a documentação para defensoria pública e nesta manhã de quarta-feira (5), em uma operação ele foi preso”, informou o prefeito atráves de um comunicado em uma rede social.
Segundo o Ministério Público, ao todo, foram expedidos pelo Poder Judiciário, por meio da 2ª Vara de Rio Negrinho, um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e ordem de sequestro de automóveis e de imóveis do investigado, além de imóveis de terceiros e de uma empresa.
Um dos mandados de busca foi cumprido na sede da Prefeitura de Rio Negrinho, especialmente nos locais de trabalho do investigado. A operação foi acompanhada pela Polícia Científica, por meio da Gerência Regional de Joinville.
Intraneus, o que é?
O nome da operação deve-se pela realização, sem qualquer ordem de compra, contrato ou empenho emitido pela prefeitura, de apropriação de recursos por parte de servidor público.
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