Rebelião em presídio de segurança máxima deixa cinco detentos mortos
No decorrer da tarde, os presos exigiram a presença do promotor dos Direitos Humanos do Ministério Público
• Atualizado
Agentes de segurança tentam conter uma rebelião de detentos que teve início na manhã desta quarta-feira (26) no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco (AC).
A estrada que dá acesso ao presídio foi bloqueada. Um segundo policial foi feito refém dos presos, que tentam fugir. Outro agente de segurança foi ferido superficialmente no rosto e encaminhado ao pronto-socorro da capital.
“O policial penal passou por procedimento de avaliação médica no Pronto-Socorro, encontra-se consciente e sem risco de morte”, informou o governo em nota.
No decorrer da tarde, os presos exigiram a presença do promotor dos Direitos Humanos do Ministério Público, Tales Tranin, para colocar fim à rebelião e se entregarem.
Até o momento, estão confirmadas as mortes de cinco detentos durante a rebelião.
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Gabinete de crise
Foi montado um gabinete de crise e uma reunião com o presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (Iapen) está definindo ações a serem tomadas.
Homens das polícias Militar, Penal, Gefron e Bope já atuam na área. Todos os policiais, inclusive os que estavam de folga, foram chamados para reforçar a operação no presídio.
Visitas suspensas
Familiares dos presos que chegaram a fazer visitas nesta quarta-feira estão reunidos aguardando informações. As visitas foram suspensas pela parte da tarde.
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