Trio é preso suspeito de manter trabalhadores em situação análoga a escravidão em SC
O caso iniciou durante uma abordagem policial
• Atualizado
Um trio foi preso suspeito de manter trabalhadores em situação análoga a escravidão em Içara, no Sul catarinense, na noite desta quarta-feira (20). O caso iniciou durante uma abordagem policial, na avenida Procópio Lima.
Um homem de 36 anos foi identificado com mandado de prisão em aberto pelo crime de furto. Ele foi conduzido ao presídio e, durante o caminho, contou aos policiais que trabalhava em uma lavoura de fumo. Como pagamento, recebia entorpecente, moradia insalubre e alimentação.
Diante disso, os policiais foram até o local, no loteamento Antônio Lima.
“Lá foram encontrados diversos homens em condições degradantes”, diz o relatório da PM.
Além disso, foram apreendidas porções de crack, cocaína e maconha. Diante dos fatos, um homem, de 59 anos, e seus dois filhos, de 21 e 22 anos, respectivamente, receberam voz de prisão.
Todos os envolvidos foram encaminhados à Polícia Federal de Criciúma.
*Sob supervisão.
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Presa por tráfico humano e escravidão vence concurso de miss em prisão
A ex-influencer e modelo Kat Torres, condenada por tráfico humano e escravidão, venceu o concurso de “Miss TB 2024”, que foi realizado na última quinta-feira (14). Ela está presa no Complexo Prisional Feminino Talavera Bruce, em Bangu, no Rio de Janeiro.
Cerca de 390 detentas com bom comportamento participaram do concurso. Kat foi eleita Miss pela sua performance no evento dentro da prisão.
Quais os crimes da miss da prisão?
Kat Torres foi presa por tráfico humano, exploração sexual e estar ilegalmente nos Estados Unidos, condenada a oito anos de prisão.
O nome da influencer voltou a circular após uma entrevista concedida à BBC. Kat passou a ser investigada pelo FBI (Polícia Federal dos EUA) em 2022, quando duas mulheres foram consideradas desaparecidas, e as investigações indicavam que elas estariam na casa da ex-modelo nos Estados Unidos.
Life coach do mal
Nas redes sociais, Kat Torres ganhou fama ao se apresentar como “guru espiritual”. Ela oferecia cursos como “life coach” com valores que variavam de R$ 73 (mensal) a R$ 700 (anual) e era seguida por centenas de milhares de pessoas.
Como “guru espiritual”, Kat ameaçava as mulheres e dizia que iriam amaldiçoá-las caso não trabalhassem nesse negócio. Um gerente de um clube de strip-tease afirmou que as garotas trabalhavam muitas horas por dia, sete dias por semana – essa nem era escala 6×1, mas 7×0.
*Com informações de SBT News.
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