Receita Federal apreende mais de 50k de cocaína no Porto de Itajaí

A Receita Federal apreendeu 53 quilos de cocaína no Porto de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, durante uma operação realizada nesta sexta-feira (12). A droga estava dividida em 45 tabletes e foi localizada após trabalho de monitoramento e inteligência do órgão.

Segundo a Receita Federal, o a cocaína estava escondida no condensador de um contêiner refrigerado (reefer), que havia chegado ao Brasil e foi posteriormente carregado com proteína animal congelada, com destino ao porto de Luanda, em Angola.

Droga não teria sido inserida no Brasil

De acordo com as informações apuradas, a principal hipótese é de que a droga não tenha sido inserida em território brasileiro. Em situações como essa, a Receita Federal avalia que o entorpecente pode ter sido colocado no contêiner em algum porto anterior da rota internacional, possivelmente em país produtor.

Ainda conforme a investigação preliminar, a carga lícita foi descarregada no destino final, mas, por motivos ainda desconhecidos, os traficantes não conseguiram retirar a droga do contêiner, que acabou retornando ao Brasil.

Investigação segue com a polícia

Após a retenção, os 53 kg de cocaína foram encaminhados à polícia judiciária competente, que dará continuidade às investigações para identificar os responsáveis e esclarecer toda a logística do tráfico internacional envolvido no caso.

Em 2025, a Receita Federal já reteve mais de 2,3 toneladas de cocaína nos portos de Santa Catarina e do Paraná, reforçando o papel estratégico da fiscalização aduaneira no combate ao narcotráfico internacional.

Em nota, a Receita Federal destacou que segue atuando de forma integrada com outros órgãos de segurança pública, utilizando tecnologia, análise de risco e inteligência para coibir atividades ilícitas nos portos e fronteiras do país. “A operação demonstra a efetividade das ações de fiscalização nos pontos alfandegados e reafirma o compromisso da Receita Federal na proteção da sociedade e no fortalecimento das fronteiras do Brasil”, ressaltou o órgão.

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