Quedas de placas e falta de segurança: pontes de Florianópolis passam por vistoria
Na reunião marcada para a próxima segunda-feira (8) serão pontuadas, uma a uma, as questões que necessitam de atenção, as possíveis soluções e seus executores
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Pilastras necessitando de manutenção, insegurança na passarela de pedestres recém reformada, quedas de placas de concreto sobre o mar, e falta de segurança que tornam rotineiros os apagões de iluminação pelo furto de fiação. Estes foram os principais problemas encontrados na vistoria realizada na manhã desta quinta-feira (4), pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) nas pontes que ligam a Ilha de Santa Catarina ao continente, em Florianópolis. Na próxima semana, uma ampla reunião promovida pela 30ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital buscará as soluções.
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De acordo com o Promotor de Justiça Daniel Paladino, o objetivo da vistoria foi a instrução de dois procedimentos – duas Notícias de Fato – instaurados para buscar a resolução dos problemas recentemente relatados em notícias veiculadas pela imprensa, dando conta do desprendimento de uma placa de concreto da ponte Colombo Salles, que caiu sobre a água, e de furtos de fiações elétricas, que estão deixando pontos às escuras, causando prejuízo patrimonial e insegurança a quem transita pelas pontes.
Agora, a partir dos relatórios da inspeção realizada, o Ministério Público realizará, na próxima segunda-feira (8), uma reunião na qual serão pontuados, uma a um, os problemas encontrados, discutidas as soluções e estabelecidos responsáveis pela execução. “Hoje já tivemos a sinalização do Município de Florianópolis, que se comprometeu a resolver os problemas relativos à manutenção da iluminação”, informou Paladino.
Na reunião o Promotor de Justiça irá chamar todos os órgãos que participaram da vistoria – Secretaria da Infraestrutura do Estado, Secretaria da Infraestrutura do Município, Secretaria Municipal de Segurança Pública, Conselho de Segurança de Florianópolis/Centro (CONSEG), Observatório Social de Santa Catarina, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar e também da CASAN e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
“Nós acreditamos que nessa reunião da semana que vem possamos resolver, senão todos, boa parte dos problemas que têm atingido as três pontes, tão importantes para a mobilidade local”, finaliza Paladino.
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