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Novo Cangaço

Quadrilha morta em operação planejava ataque a banco em Varginha nesta segunda

Plano dos criminosos já vinha sendo monitorado pelos policiais

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: PRF | Divulgação
Foto: PRF | Divulgação

A polícia de Minas Gerais já sabe que os 26 mortos durante uma operação no domingo (31) planejavam um ataque a um banco de Varginha, que deveria acontecer na madrugada desta segunda-feira (1º).

Durante todo o dia, a movimentação foi intensa no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, onde familiares das vítimas fizeram o reconhecimento dos corpos. Foram convocados 50 legistas para trabalhar na identificação.

A troca de tiros aconteceu na madrugada de domingo, em duas chácaras alugadas pelos suspeitos em Varginha, a quatro horas da capital mineira. No primeiro imóvel,18 pessoas foram baleadas. Em outra chácara, a 20 km de distância, oito suspeitos foram alvejados pela polícia, chegaram a ser levados para o hospital, mas não resistiram. Nenhum policial ficou ferido.

“No momento da aproximação, eles tinham pessoas ali numa situação de sentinela, de guarda do local, que ao identificar a presença policial já iniciaram disparos de arma de fogo. Com isso, nossas equipes, para defender a integridade fisica, tiveram que revidar os disparos”, afirma Rodolfo César Morotti Fernandes, comandante do BOPE.

Os policiais apreenderam explosivos, mais de 20 armas longas, como fuzis e metralhadoras .50, além de munição, granadas, coletes a prova de bala, prego para furar pneus, motosserras, 12 veículos roubados e galões de gasolina.

Leia também: Em operação contra “novo cangaço”, polícia mata suspeitos em Varginha

O arsenal de guerra usado pela quadrilha seria, segundo os investigadores, para atacar um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil, em Varginha. O plano dos criminosos já vinha sendo monitorado por agentes da Polícias Militar, Rodoviária Federal e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE)

Relação com assalto a banco em Santa Catarina

Vídeo: SCC News | SCC SBT.

Segundo o Delegado Anselmo Cruz, da Polícia Civil de Santa Catarina, apesar de algumas características semelhantes em Varginha (MG) e Criciúma (SC), os detalhes serão agora investigados para apurar eventual relação. “O modus operandi por si só, apareceu em vários crimes pelo Brasil desde 2015. Pode ter algum ou alguns que tenham participado e não necessariamente o grupo todo”, afirma o delegado.

Ainda segundo Anselmo, agora, como as investigações pela Polícia Civil de Santa Catarina prosseguem, serão analisadas as informações dessa ação em MG.


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