‘Princesinha do crime’ foge de presídio feminino e deixa autoridades em alerta
Ela é uma das líderes de uma quadrilha especializada em roubos de carros de luxo
• Atualizado
A foragira mais famosa do estado de São Paulo, Rafaela Sampaio Camorim, popularmente conhecida como “princesinha do crime”, fugiu do presídio feminino. Ela estava presa no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Feminino do Butantã, na última quinta-feira (18).
Rafaela é apontada como uma das líderes de uma quadrilha especializada em roubos de carros de luxo no estado. Segundo as investigações, dois criminosos invadiram o presídio e resgataram a prisioneira na Zona Oeste de São Paulo.
A fugitiva tem 27 anos, mora em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Segundo o perfil de Rafaela, em uma rede social especializada em conteúdo profissional, ela cita que se formou em pedagogia na Faculdade São Bernardo. Na rede, ela cita ainda que tem três anos de experiência como recepcionista.
Segundo a polícia, mesmo investigada como peça-chave de uma quadrilha, a princesinha do crime aparentava uma vida normal nas redes sociais, sem ostentação.
Como foi a fuga?
A foragida trabalhava na cozinha, com o regime semiaberto, regime de cumprimento de pena em que o condenado pode realizar trabalho externo ou estudar durante o dia e deve retornar ao presídio para dormir. De acordo com a polícia, um homem e uma mulher invadiram o CPP, renderam o motorista do veículo e uma agente penal para conseguir acesso ao presídio.
A dupla rendeu também outra policial e exigiu informações sobre onde a Rafaela estava. Toda ação durou menos de 15 minutos. A Polícia Militar realiza buscas na região, enquanto a Polícia Civil abriu investigação para apurar as circunstâncias da ação criminosa. Até o momento, não há informações sobre o paradeiro de Rafaela ou dos comparsas que realizaram o resgate.
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), informou que instaurou procedimento interno para apurar o caso e destacou que todas as medidas cabíveis serão adotadas para capturar os envolvidos. A investigação também busca identificar possíveis falhas na segurança do CPP Feminino do Butantã e evitar novas ocorrências desse tipo.
*Com informações do SBT News
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