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"AGRESSIVO"

Prima revela rotina de vigilância e controle antes de chacina em SC

O caso ocorreu no bairro Saguaçu, em Joinville, e chocou Santa Catarina

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Renato Santos

Por Renato Santos

Foto: Reprodução/Google Maps/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Google Maps/Redes Sociais

Após a chacina ocorrida na última quinta-feira (11), em Joinville, novas informações sobre a rotina do autor do crime, Ramzi Mohsen Hamdar, e da vítima, Ingrid Iolly Araujo Silva Berilo, de 40 anos, vieram à tona. Allana Lemos, prima da vítima, revelou ao SCC SBT que Ingrid vivia sob constante vigilância e controle por parte do companheiro.

Durante a entrevista, Alanna contou que o casal estava junto há cerca de um ano e três meses. Segundo ela, Ramzi tinha comportamento agressivo, possessivo e monitorava a companheira por meio de câmeras, instaladas nos carros do casal.

Além disso, o autor do crime teria clonado o celular da sogra para monitorar ainda mais o ambiente familiar.

De acordo com a prima, Ingrid já havia procurado a mãe para pedir ajuda, alegando que não aguentava mais viver no ambiente agressivo.

O crime

Ramzi Mohsen Hamdar, natural do Líbano, matou a esposa e dois enteados no bairro Saguaçu, em Joinville, no Norte de Santa Catarina. A única sobrevivente da chacina foi a sogra, que foi resgatada e encaminhada ao hospital em estado grave. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (11).

Segundo informações da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), o irmão do libanês encontrou o autor já sem vida, com uma arma de fogo nas mãos. A morte do autor está sendo apurada como suicídio.

No corredor, Ingrid foi encontrada morta, enquanto em um dos quartos, uma criança de 11 anos foi localizada sobre a cama, também sem vida.

Em um segundo quarto, um adolescente de 15 anos também foi encontrado morto, ao lado da idosa que ainda estava viva, sendo encaminhada para atendimento médico pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).

Quem são as vítimas da chacina?

  • Ramzi Mohsen Hamdar, 49 anos, que tirou a própria vida após matar a família;
  • Ingrid Iolly Araujo Silva Berilo, de 40 anos, esposa do autor;
  • D.S.P, de 15 anos, enteado do autor e,
  • L.S.S, de 11 anos, enteada do autor.

Corpos das vítimas são liberados

Ainda conforme Allana Lemos, os corpos das vítimas já foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) e serão cremados.

A menina, de 11 anos, e o adolescente, de 15, vítimas do crime, foram homenageados nesta sexta-feira (12), pelos colegas das escolas onde estudavam. A idosa permance internada, em estado grave.

Entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV)

O Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias.

Fale com o CVV, ligue 188

*Matéria com a colaboração do comunicador Renato Santos, do SCC SBT.

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