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VEJA O QUE DIZ TOPÁZIO NETO

Prefeito de Florianópolis se pronuncia após prisão de professor acusado de pornografia infantil

O docente, de 34 anos, foi detido na terça-feira (1º), no bairro Agronômica, onde atuava em uma creche da rede municipal

• Atualizado

Isabéli Bender

Por Isabéli Bender

Prefeito de Florianópolis se pronuncia após prisão de professor acusado de pornografia infantil. – Foto: Redes sociais/Reprodução/Canva
Prefeito de Florianópolis se pronuncia após prisão de professor acusado de pornografia infantil. – Foto: Redes sociais/Reprodução/Canva

O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, se pronunciou, através de um vídeo publicado na internet, após a prisão de um professor acusado de produzir pornografia infantil em uma creche municipal. Ele classificou o caso como “repugnante” e afirmou que o homem foi afastado assim que a denúncia chegou e será demitido.

Professor foi preso, acusado de pornografia infantil

A prisão ocorreu após uma investigação da Polícia Civil que identificou ao menos seis vítimas — todas crianças, sendo a mais velha com apenas seis anos.

O professor de 34 anos foi detido na terça-feira (1º), no bairro Agronômica, onde atuava em uma creche da rede municipal.

Segundo as autoridades, foram encontrados mais de cinco mil vídeos e fotos de conteúdo pornográfico, incluindo material produzido dentro da escola. As denúncias partiram dos pais, que notaram mudanças no comportamento dos filhos.

As penas para esse tipo de crime podem chegar a 20 anos de prisão.

O que diz o prefeito de Florianópolis

“Hoje todos nós nos deparamos com uma notícia que causa espanto, nojo e revolta. O caso de um professor de uma creche aqui no centro da cidade, que teria produzido material pornográfico com as crianças. Ele foi afastado assim que recebemos a primeira denúncia. Está preso e será demitido”, afirmou Topázio em pronunciamento.

No vídeo, o prefeito também respondeu às críticas sobre a presença de homens atuando na educação infantil.

“Muita gente perguntou por que tem professor homem cuidando de crianças. Bom gente, pra começar, não existe lei que proíba isso. É um professor concursado. Não podemos proibir pelo fato de ser homem. Se a lei nacional mudar, é outra história. Mas temos que cuidar também com os pré-julgamentos a respeito dos profissionais homens”, acrescenta Topázio.

Outra questão levantada foi sobre a instalação de câmeras nas salas de aula, o que o prefeito considerou possível de ser discutido com a comunidade escolar, mas com cautela.

“No caso específico, filmar um professor trocando a fralda de um aluno abriria um risco ainda maior. Mas nada impede que a gente discuta o assunto”, ressaltou o prefeito.

“Nós estamos apurando o que aconteceu nesse caso e vamos trabalhar da nossa parte aqui pra apurar todos os fatos. Onde foi que o protocolo falhou e aonde a gente pode melhorar pra que essa violência não se repita nunca mais”, destaca o prefeito de Florianópolis.

Sintrasem se manifesta

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) também se manifestou, dizendo que o acusado não representa os mais de seis mil profissionais da rede.

“O funcionário da educação de Florianópolis preso acusado de produzir e armazenar pornografia infantil não representa os mais de 6 mil trabalhadores da rede – e nem nosso compromisso com a educação pública e com os direitos das crianças e adolescentes”, disse o sindicato.

“O acusado nunca foi filiado, e nossos valores e princípios jamais silenciariam frente a esse tipo de barbárie”, reitera o Sintrasem.

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