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Policiais Militares enfrentam incêndio para salvar idosa e mulher com deficiência física

Apesar das chamas e do risco de desabamento, guarnição de Palhoça garante evacuação completa dos imóveis atingidos


• Atualizado

Kaíky Goede

Por Kaíky Goede

Policiais Militares enfrentam incêndio para salvar idosa e mulher com deficiência física – Imagem: @floripamilgrau
Policiais Militares enfrentam incêndio para salvar idosa e mulher com deficiência física – Imagem: @floripamilgrau

Era só mais uma tarde de trabalho para os policiais militares Álvaro Lohn e Luiz Eduardo Hillesheim, ambos do 16º Batalhão. Os dois estavam patrulhando em Palhoça quando perceberam muita fumaça na região do bairro Brejaru. Rapidamente, eles chegaram ao local e encontram o galpão de uma empresa de reciclagem em chamas. Casas do entorno foram tomadas pela fumaça e, em uma delas, mãe e filha não conseguiram sair. Os soldados, então, entraram sozinhos na residência e ajudaram no resgate da mãe, idosa, e da filha, que utiliza cadeira de rodas.

“As duas estavam em uma casa que tinha uma escada bem íngreme para descer, mas a filha não conseguia. A casa delas já estava envolta em fumaça toda preta, mas a gente foi lá, conseguiu retirar a filha na cadeira, pela escada, e a mãe dela”, explicou Luiz Eduardo Hillesheim.

O lema da Polícia Militar de Santa Catarina é “Preservar a ordem, proteger a vida”, algo diretamente relacionado a análise feita por Álvaro Lohn: “no lado pessoal, isso nos faz pensar em como a vida é frágil e que, em poucos segundos, tudo pode mudar para sempre. Já no lado profissional, ficamos felizes e orgulhosos por ter feito um bom trabalho e ter mostrado para a sociedade que a Polícia Militar vai muito além do combate ao crime, nossa preocupação é sempre preservar vidas”.

Até a chegada do Corpo de Bombeiros, a dupla ainda ajudou outro idoso a sair de casa e foi responsável por evacuar o galpão em chamas. “A fumaça foi um fator que dificultou demais a nossa ação, pois era difícil respirar. Outro ponto crítico foi a dificuldade em convencer as pessoas a deixar seus pertences para trás e sair do local o mais rápido possível, pois a estrutura da empresa já apresentava sinais de colapso iminente, o que nos obrigou a agir de forma enérgica e remover as pessoas, mesmo contra a sua vontade”, explicou o soldado Lohn.

Após a chegada dos bombeiros, os policiais receberam atendimento e precisaram ser encaminhados à uma unidade de saúde porque inalaram muita fumaça. Os dois estão bem e, apesar de lamentarem os danos materiais, comemoram a ausência de vítimas na ocorrência do dia 15 de outubro. “É muito gratificante poder estar no momento certo, no local certo, e conseguir chegar a tempo de salvar as pessoas. A gente fica muito feliz”.

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