Polícia procura ex-namorado de jovem grávida morta em Lages
Suspeito já possuí registros policiais por casos de violência doméstica em relacionamentos anteriores
• Atualizado
No início da tarde dessa quarta-feira (16), uma mulher, de 19 anos, foi morta pelo ex-namorado, no Centro de Lages. A jovem estava grávida de aproximadamente dois meses e teria sido assassinada com dois tiros. A vítima foi identificada como Ana Julia Floriano e o principal suspeito é João Lucas de Oliveira.
O suspeito já possuí registros policiais por casos de violência doméstica em relacionamentos anteriores. Além disso, possuí inúmeras passagens por furtos. Ana Júlia já havia registrado dois boletins de ocorrência contra o ex-namorado em 2020, contudo, não quis dar continuidade às denúncias. Em uma das ocorrências, Ana relatou que João Lucas chegou a ameaçá-la de morte.
De acordo com a Rádio Clube de Lages, o ex-namorado, suspeito de ter cometido o crime, acompanhou a vítima até a porta do apartamento, onde teria efetuado os disparos e depois fugiu do local. A Polícia realiza buscas para localizá-lo.
Dois feminicídios em 15 dias
Na manhã do dia 2 de junho, no bairro Habitação, em Lages, uma mulher foi morta após ser atacada com golpes de faca pelo ex-namorado que não aceitava o término do relacionamento. De acordo com informações preliminares, o homem entrou na casa por volta das 09h e agrediu a vítima no pescoço. Ele fugiu do local do crime, mas foi localizado na Central de Polícia e foi detido.
De acordo com a Polícia Militar, a mulher e o agressor namoravam há cerca de dois meses e há alguns dias ela teria decidido encerrar o relacionamento. Os policiais foram acionados para um chamado de “discussão entre casal” que resultou em agressão e morte.
Segundo familiares, a mulher tinha três filhos e dois deles estavam no local no momento do crime. A irmã da vítima também estava na casa e, ao tentar proteger a vítima dos golpes, foi atingida também e foi levada ao hospital.
Rede Catarina de Proteção à Mulher
A Rede Catarina de Proteção à Mulher é um programa institucional da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) direcionado à prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, estando pautado na filosofia de polícia de proximidade e buscando conferir maior efetividade e celeridade às ações de proteção à mulher. O programa se sustenta em ações de proteção, no policiamento direcionado da Patrulha Maria da Penha e na disseminação de solução tecnológica.
A Rede Catarina de Proteção à Mulher foi idealizada a partir de práticas existentes por todo território nacional e em Santa Catarina, a citar na cidade de Chapecó, porém, a presente Rede transcendeu os programas e projetos experimentados de Patrulha Maria da Penha. A Rede Catarina de Proteção à Mulher é mais que uma patrulha; é mais que uma ronda de fiscalização de medidas protetivas.
É, de fato, a necessária atenção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, dando-lhes voz e dignidade a partir do conceito de que é possível fazer mais e melhor, de forma mais simples e efetiva.
– É proteção da mulher
– É igualdade de gênero
– É fortalecimento de vínculos (cidadã – Polícia Militar)
– É atendimento qualificado (emergencial e assistencial) mais célere e efetivo
– É protagonismo policial militar
– É respeito à dignidade da mulher
– É a efetividade das medidas protetivas
– É controle das informações
– É inovação (solução tecnológica)
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