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ESTUDANTE TINHA 23 ANOS

Polícia justifica morte de jovem baleada durante abordagem em SC

O caso ocorreu na sexta-feira (21)

• Atualizado

Isabéli Bender

Por Isabéli Bender

Polícia justifica morte de jovem baleada durante abordagem em SC. – Foto: Redes sociais/Reprodução
Polícia justifica morte de jovem baleada durante abordagem em SC. – Foto: Redes sociais/Reprodução

A Polícia Civil de Santa Catarina se manifestou sobre a morte da estudante de odontologia, Thamily Venancio Ereno, 23 anos, baleada durante uma abordagem em Criciúma. O caso ocorreu na sexta-feira (21), quando um motorista de aplicativo teria desobedecido à ordem de parada e acelerou em direção aos agentes, levando a polícia a disparar.

Jovem foi baleada durante abordagem

A ação policial visava prender o namorado da vítima, de 20 anos, com mandado de prisão em aberto. De acordo com a Polícia Civil, ele era envolvido em crimes como tráfico de drogas e organização criminosa.

O jovem estava em um carro de aplicativo com a estudante quando os agentes tentaram abordá-los.

Neste momento, o motorista do veículo, de 42 anos, teria dado ré, jogando o carro contra os policiais, que reagiram com um disparo. O tiro, no entanto, atingiu Thamily, que estava no banco traseiro.

A jovem foi socorrida e levada ao Hospital São José, onde, infelizmente, teve a morte encefálica confirmada no domingo (23).

Delegado-geral defende ação policial

O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, afirmou que a ação dos policiais ocorreu em legítima defesa. Ele explicou que a morte da jovem foi uma “aberratio ictus” — termo jurídico usado quando o resultado de uma ação atinge uma pessoa diferente da pretendida.

“O resultado não foi em nenhum momento desejado, mas a grande responsabilidade pelo caso foi o condutor do veículo e de quem misturou a jovem com o mundo do crime. Somos duros na apuração de condutas de policiais, levando vários a perder os cargos, mas no caso em exame, pelas provas, a situação é clara”, destacou o delegado-geral”, afirmou.

A investigação aponta que o motorista já tinha antecedentes por jogar o carro contra outras pessoas no passado.

Ele foi preso em flagrante por tentativa de homicídio e desobediência, com a prisão convertida em preventiva. O caso será analisado pelo Ministério Público e Poder Judiciário, que corroboraram a tese de legítima defesa por parte dos agentes.

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