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Polícia investiga grupo acusado de estupro e tortura em SC e mais nove estados

Operação Abraccio apura atuação de grupo que usava redes sociais para organizar abusos, tortura e divulgar vídeos

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Polícia investiga grupo acusado de estupro e tortura em SC e mais nove estados | PC
Polícia investiga grupo acusado de estupro e tortura em SC e mais nove estados | PC

A Polícia Civil deflagra na manhã desta segunda-feira (30) a Operação Abraccio, que investiga um grupo criminoso acusado de estupro, tortura e divulgação de imagens de vítimas pela internet. Os crimes teriam sido praticados contra mulheres e adolescentes, em diferentes estados do país.

Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro e em outras oito unidades da federação, incluindo Santa Catarina, além de Distrito Federal, São Paulo, Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Piauí.

Até as 6h45, quatro pessoas haviam sido presas. A operação é resultado de uma investigação da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que começou após uma mãe denunciar a divulgação de imagens íntimas da filha na internet.
Durante as investigações, a polícia identificou a existência de uma rede criminosa organizada por meio da plataforma Discord, usada para planejar e divulgar os crimes. As autoridades já identificaram dezenas de vítimas, sendo seis delas reconhecidas formalmente até o momento.

As vítimas eram forçadas a se automutilar com navalhas, chegando a escrever na pele os nomes dos agressores. Os atos de violência sexual e psicológica eram gravados ou transmitidos ao vivo, e depois compartilhados entre os membros do grupo em ambientes virtuais.

A polícia também apura a prática de crimes de misoginia e racismo por parte dos envolvidos.
No mês passado, um dos integrantes da organização foi preso. A partir da análise pericial de mais de 80 mil arquivos entre imagens, vídeos e áudios armazenados em dispositivos eletrônicos, os agentes conseguiram identificar e localizar outros suspeitos.

A operação segue em andamento e novas prisões podem ocorrer ao longo do dia. A Polícia Civil reforça que as investigações têm como foco não apenas a punição dos criminosos, mas também o acolhimento e proteção das vítimas.

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