Polícia investiga empresa de Blumenau por fraude envolvendo imóvel de BC
Um homem foi preso em flagrante pois tinha um mandado de prisão em aberto por estelionato
• Atualizado
Nesta terça-feira (12), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão contra uma empresa de Blumenau. Ela é suspeita pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A investigação iniciou após o advogado de uma das vítimas denunciar o caso para a polícia.
Conforme a Polícia Civil, a empresa investigada atuava como uma suposta correspondente da Caixa Econômica Federal e ofereceu seus serviços de assessoria à vítima para intermediar a adjudicação compulsória de um imóvel em Balneário Camboriú, avaliado em R$ 750 mil.
Pela proposta, a vítima pagou a quantia de R$ 377.250, além das taxas de transferência (ITBI, escritura etc.), totalizando R$ 417.827,07.
Ainda de acordo com a polícia, toda a tratativa foi acompanhada de e-mails e ofícios timbrados supostamente pela Caixa Econômica Federal.
Em reposta a investigação policial, a Caixa negou qualquer relação com a empresa e afirmou que a documentação apresentada na negociação era falsa.
Além desta empresa, outras quatro (uma ótica, uma clínica de optometria, uma farmácia e uma loja de acessórios de telefonia) estariam ligadas ao grupo criminoso.
Mandados de busca e apreensão
As buscas foram realizadas em 12 endereços ligados aos investigados, na cidade de Blumenau, incluindo a sede da empresa, na rua Nereu Ramos.
Em um dos endereços, no bairro Velha, foi localizado o responsável pelas empresas investigadas, sendo que ele se apresentou com uma identidade falsa. Em consulta ao seu nome verdadeiro, os agentes encontraram um mandado de prisão em aberto pelo crime de estelionato, no Estado do Rio de Janeiro. Ele foi preso em flagrante pelos crimes de usos de documento falso e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito (arma raspada).
O homem também havia sido condenado há mais de 17 anos pelo crime de estelionato.
Bens bloqueados
O Juízo ainda determinou o bloqueio e sequestro de bens e valores eventualmente existentes nas contas bancárias dos investigados (pessoas físicas e jurídicas), até o limite de R$ 417.827,07. Além disso, quatro veículos foram apreendidos em posse dos investigados.
A Polícia Civil afirmou que os investigados serão interrogados e na sequência o caso deve ser encaminhado ao Poder Judiciário.
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