Polícia identifica explosivos na casa de homem morto na Praça dos Três Poderes

Nesta quinta-feira (14), artefatos explosivos foram localizados pela Polícia Militar do Distrito Federal durante as buscas na casa de homem morto na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Antes do fato, ele havia alugado espaço em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, a cerca de 30 km da região central.

Segundo o SBT News, diversas bombas foram encontradas em um fogão, no entanto, a polícia, até o momento, não detalhou a quantidade de artefatos. Os materiais foram detonados na casa. Além disso, os agentes identificaram canos, brocas e parafusos na quitinete, o que pode indicar produção artesanal de explosivos.

Duas explosões aconteceram na noite de quarta-feira (13), na Praça dos Três Poderes, região onde ficam Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional (Câmara e Senado) e Palácio do Planalto, sede do governo federal.

O homem morto na Praça dos Três Poderes foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tio França. Ele detonou explosivos em frente ao STF. Outra explosão foi realizada num carro no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.

A Praça dos Três Poderes segue interditada para varredura no local e novos explosivos foram desativados durante a madrugada.

Com informações de SBT News

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Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu após provocar explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Ele foi visto atirando um segundo explosivo antes de morrer.

Francisco, que usava o codinome “Tiu França” nas redes sociais, morava em Rio do Sul, Santa Catarina, e tentou se eleger vereador em 2020, mas recebeu apenas 98 votos. Recentemente, ele postava mensagens com discursos de ódio e incitava violência contra políticos, a quem chamava de “comunistas de merda”.

Após a explosão, seu corpo foi encontrado gravemente desfigurado, com a cabeça e a mão direita danificadas pelo impacto, e partes do corpo foram arremessadas a metros de distância. O caso aumenta a preocupação com a segurança nos arredores do STF.

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