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Tristeza

Polícia divulga nomes de cinco dos 10 mortos no acidente em Capitólio

Os corpos dos três primeiros já foram liberados aos familiares

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou, até o momento, cinco dos dez mortos no acidente provocado pelo desmoronamento do paredão nos Cânions de Furnas, em Capitólio (MG). São eles Júlio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis (MG); Camila Silva Machado, de 18, natural de Paulínia (SP); Mykon Douglas de Osti, de 24, natural de Campinas (SP); Sebastião Teixeira da Silva, de 64, natural de Anhumas (SP); e a esposa deste, Marlene Augusta Teixeira da Silva, de 57 anos, natural de Itaú de Minas (MG).

Os corpos dos três primeiros já foram liberados aos familiares, enquanto os dos dois últimos permanecem no Posto Médico-Legal (PML) de Passos (MG) para serem retirados. De acordo com a PCMG, as identificações foram feitas por meio de papiloscopia. O delegado regional de Passos, Marcos Pimenta, afirma que, em um primeiro momento, a investigação sobre o acidente buscou dados das pessoas que estavam na lancha de nome Jesus, que foi atingida diretamente pelo paredão. Nas palavras do agente, “os ocupantes se conheciam e estavam hospedados em uma pousada em São José da Barra”.

As buscas na área do desmoronamento seguem agora tendo como objetivo retirar eventuais destroços e fragmentos de corpos, que permaneçam no lago. As causas e responsabilidades do acidente passarão a ser investigadas pela Polícia Civil após todos os corpos serem identificados e liberados. De acordo com o sargento Wander da Silva, da Defesa Civil, será realizada ainda uma reunião com os prefeitos da região “para serem estabelecidas outras normas que serão colocadas em prática para manter a segurança dos turistas”. 

O médico-legista do Posto de Perícia Integrado (PPI) em Passos, Marcos Amaral, afirma que as vítimas fatais sofreram um “trauma de altíssima energia”. Protocolos usados para identificarão das vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em 2019, estão sendo adotados neste caso também, por causa da situação dos corpos. Marcos Amaral acrescenta que “as identificações podem ser feitas por DNA, comparação de radiografias e arcada dentária, e por digitais”. Impressões digitais foram encaminhadas ao Instituto de Identificação e à Polícia Federal (PF) para análise.

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