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matador de aluguel

Polícia de Goiás investiga se Lázaro Barbosa atuou como jagunço

Há a suspeita de que Lázaro agia como matador de aluguel e contou com o auxílio de pessoas que não queriam que ele fosse preso

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Reprodução | PMDF
Foto: Reprodução | PMDF

A Polícia Civil de Goiás já está investigando a suspeita de que Lázaro agia como matador de aluguel e contou com o auxílio de pessoas que não queriam que ele fosse preso.

Lázaro morreu após ser baleado na manhã de segunda-feira (28). Segundo boletim policial ao qual o SBT teve acesso, cinco policiais dispararam 125 balas contra ele. Destas, 25 foram de fuzil. Lázaro teria efetuado seis disparos. O corpo dele será liberado para a família nesta terça-feira (29) pelo Instituto Médico Legal de Goiânia. O enterro deverá acontecer em Cocalzinho de Goiás, mas ainda não há informações oficiais.

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Lázaro é acusado por mais de 30 crimes, parte deles no Distrito Federal e em Goiás. Ele estava sendo procurado desde 9 de junho. Entre os crimes cometidos por ele, segundo a polícia, está o assassinato de uma família de quatro pessoas: o empresário Cláudio Vidal, de 48 anos, e dois filhos, Gustavo Vidal, 21, e Carlos Vida, 15. Além da mãe, Cleonice Marques, 43, que foi sequestrada e encontrada morta 3 dias depois. Os corpos foram encontrados com marca de facadas e tiros.

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No período de fuga, ele invadiu propriedades, e chegou a atear fogo em uma delas. Também roubou carros e fez reféns. Em um dos casos, chegou a efetuar disparos contra a polícia. Um agente chegou a ser atingido.

Segundo o secretário de segurança de Goiás, o delegado Rodiney Miranda, o principal alvo da apuração da suposta ligação de Lázaro com matadores é o dono de uma chácara onde o fugitivo chegou a se esconder e obter alimentos, Elmi Caetano Evangelista, preso na última quinta-feira (24).

“O empresário [chacareiro] que está preso é um dos líderes da organização”, disse o secretário, afastando a tese de que Lázaro atuava sozinho. “Mais para frente, quando a investigação estiver finalizada, colocaremos [todas as informações] para vocês. Mas já há uma linha de apuração. Uma das coisas [hipóteses] é de que ele [Lázaro] atuava como jagunço ou segurança para algumas pessoas”, afirmou o secretário estadual, declarando que a suposta “organização” pode estar envolvida com crimes como latrocínio e assassinatos nos quais Lázaro pode ter participação.

Segundo Miranda, Lázaro trocou de roupas várias vezes (“Uma prova de que ele tinha uma rede que o acobertava”) e, ao ser morto, estava com cerca de R$ 4,4 mil no bolso. O que, para o secretário, evidencia não só sua intenção de seguir fugindo, mas também que ele contava com o suporte de outras pessoas. O dinheiro é, certamente, um indicativo de que ele estava querendo sair do estado ou do país. E esta questão dele querer fugir, logicamente com o patrocínio [de terceiros], tinha gente interessada em que ele não fosse preso.


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