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Polícia concluí investigação de motorista que matou jovem e atropelou casal em SC

Crime ocorreu na noite de 7 de dezembro de 2024, no bairro Efapi, em Chapecó

• Atualizado

Nycoli Ludwig

Por Nycoli Ludwig

Motorista fugiu do local sem prestar socorro | Imagem: Polícia Civil/Reprodução
Motorista fugiu do local sem prestar socorro | Imagem: Polícia Civil/Reprodução

A investigação sobre o caso de um motorista em alta velocidade que atropelou um casal, resultando na morte do jovem de 19 anos e deixou a mulher, de 18, gravemente ferida, na noite de 7 de dezembro de 2024, na Avenida Atílio Fontana, bairro Efapi, em Chapecó, finalmente foi concluída.

O caso foi considerado como homicídio doloso, e agora segue na Justiça, com audiência marcada para esta quarta-feira (20). Na ocasião, o motorista de um VW/Passat dirigia em alta velocidade, quando atropelou o casal que atravessava na faixa de pedestres e fugiu sem prestar socorro.

Cerca de dois quilômetros depois, o homem de 26 anos abandonou o carro e desapareceu. O jovem morreu ainda no local devido a múltiplos ferimentos, enquanto sua companheira sobreviveu após ficar internada na UTI com traumatismo craniano e pneumotórax.

Assista o momento da colisão

Vídeo: Polícia Civil/Reprodução

De acordo com laudo pericial, o veículo estava em velocidade muito acima do limite de 50 km/h da via, e o motorista não acionou os freios antes do impacto. Testemunhas afirmaram que o condutor dirigia em “zigue-zague”, em altíssima velocidade e realizando manobras perigosas.

As investigações também comprovaram que, no dia do crime, o suspeito havia passado a tarde em um bar bebendo cerveja e uísque. Além disso, registros do Detran indicam que ele já havia recebido três autuações por excesso de velocidade em apenas um ano.

Diante das provas, a Delegacia de Homicídios de Chapecó concluiu que o motorista agiu com dolo eventual, ou seja, assumiu o risco de provocar a morte. Ele foi indiciado por homicídio qualificado consumado e tentado, além de embriaguez ao volante.

O delegado chegou a pedir a prisão preventiva do investigado, mas o pedido foi negado pela Justiça. Atualmente, ele responde em liberdade e poderá ser julgado pelo Tribunal do Júri pelos crimes cometidos.

*Sob supervisão do editor Pedro Corrêa

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