Polícia conclui inquérito e pede prisão de mãe de gêmeas mortas no RS
O caso repercutiu em outubro deste ano, quando as crianças morreram em um intervalo de oito dias
• Atualizado
O inquérito sobre a morte das gêmeas Manuela e Antônia Pereira, de seis anos, foi concluído pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, que pediu a prisão preventiva da mãe, Gisele Beatriz Dias, de 42 anos.
O caso repercutiu em outubro deste ano, quando as crianças morreram em um intervalo de oito dias, em Igrejinha, no Rio Grande do Sul.
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Segundo informações da Polícia Civil, a primeira a morrer foi Manuela, no dia 7 de outubro, seguida por Antônia, que faleceu em 15 de outubro. O laudo do Instituto Médico Legal indicou que não foram encontrados sinais aparentes de violência nos corpos das gêmeas.
O delegado Ivanir Caliari disse ao Metrópoles que o pedido de prisão preventiva de Gisele foi decretado. O relatório ainda aponta que ela seria a responsável pela morte das filhas, por envenenamento.
“Foi possível apurar ao longo das quase duas mil páginas do procedimento, indícios que apontam a genitora como responsável pelas duas mortes. No entanto, o inquérito policial foi remetido neste momento por conta do encerramento do prazo da prisão temporária da suspeita, que já estava em período de prorrogação, fato que acabou redundando no envio do procedimento sem a conclusão da totalidade das perícias pelo IGP”, informou o delegado.
De acordo com informações do Metrópoles, Gisele teve a prisão temporária de 30 dias prorrogada uma vez a pedido da polícia. Ela está detida na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. Segundo a investigação, a mãe teria colocado uma substância venenosa em algum alimento das crianças.
Relembre o caso
Antônia morreu nessa terça-feira (15) e Manoela, em 7 de outubro. De acordo com a Polícia Civil, todos os encaminhamentos periciais necessários foram realizados e as investigações estão em andamento para esclarecimento dos fatos.
Investigações
O comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Igrejinha, Graciano Ronnau, que atendeu o caso mais recente, conta que Antônia estava em parada cardiorrespiratória e urinada. Conforme informações do Metrópoles, as irmãs tiveram os mesmos sintomas e foram socorridas em casa.
Além disso, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comudica) de Igrejinha anunciou, por meio de nota, que irá verificar se houve, por parte do conselho tutelar, a violação do dever legal de proteger as irmãs.
A entidade destacou ainda que não recebeu “denúncias ou relatos de maus-tratos envolvendo as gêmeas que faleceram, tampouco obteve as informações de falta de atuação do conselho tutelar ou da rede em acompanhamento deste caso em específico, que pudesse gerar a abertura de sindicância ou PAD por parte do Comudica”.
*Com informações do Metrópoles.
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