Polícia Civil investiga contratação ilegal no Samae de Pomerode
Operação Hereditarium apura contratação emergencial irregular e superfaturamento em serviço de coleta de lixo
• Atualizado
A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da 4ª Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (4DECOR), deflagrou a segunda fase da Operação Hereditarium, que investiga contratação direta ilegal para a coleta de resíduos orgânicos pelo Samae de Pomerode. A ação ocorreu nesta quinta-feira (13) e cumpriu seis mandados de busca domiciliar em Pomerode e Joinville.
Polícia Civil investiga contratação ilegal no Samae de Pomerode
Segundo as investigações, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) teria se aproveitado de reclamações da população para não renovar o contrato com a empresa que prestava o serviço por meio de licitação. Em vez disso, firmou contrato emergencial com outra empresa da mesma família, elevando os custos em 70%.
Na nova fase da operação, a Polícia Civil apura a participação de outros envolvidos que teriam auxiliado na contratação emergencial irregular. As investigações apontam que houve manipulação de orçamentos e adequação de requisitos técnicos para beneficiar um empresário específico.
A Polícia Civil informou que, após a análise do material apreendido, serão colhidos depoimentos para conclusão do inquérito, que será encaminhado ao Ministério Público para avaliação das medidas cabíveis.
Prefeitura de Pomerode se manifesta
Em nota oficial, a Prefeitura de Pomerode declarou estar ciente da investigação e reforçou seu compromisso com a transparência na gestão pública. A administração municipal afirmou que o Samae é uma autarquia independente, mas que estará à disposição das autoridades para colaborar com o andamento do caso.
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