Polícia Civil conclui inquérito sobre a morte do militante petista

A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito sobre a morte do militante do PT, Marcelo Aloizio de Arruda. Ele foi morto a tiros durante a festa do próprio aniversário de 50 anos, que tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula. Foram ouvidas 17 testemunhas. Entre eles, os convidados que estavam presentes na hora do tiroteio, familiares da vítima e também do policial penal federal Jorge Guaranho, que disparou contra Arruda.

A apuração também contou com imagens de câmeras de segurança, bem como diligências complementares. A leitura dos investigadores é de que a discussão inicial de Jorge, que se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), com Marcelo teve cunho político, mas a motivação do homicídio foi procedente do desentendimento posterior, quando ambos viram que tinham armas de fogo.

Outros detalhes da conclusão do inquérito sobre a morte do militante petista serão informados na manhã desta sexta-feira (15). Devem participar da entrevista coletiva o secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita, a delegada chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello, a delegada da Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu, Iane Cardoso, e o promotor de justiça do GAECO, Tiago Lisboa.

Entenda

O militante do PT (Partido dos Trabalhadores), Marcelo Arruda, foi assassinado na noite de sábado (9) durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. Segundo publicação do partido, a festa, com temática do PT, foi invadida por um homem que ameaçou Arruda e seus familiares.

O suspeito, o policial penal Jorge José Guaranho, deu três tiros na vítima, que, por ser guarda municipal, tinha uma arma funcional. Segundo a publicação, o militante do PT atirou em legítima defesa e chegou a ser encaminhado para o hospital, mas não resistiu.

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