Polícia Civil bloqueia criptomoedas usadas por grupo para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas; entenda
Ao longo da investigação, ainda surgiram suspeitas de que esse grupo poderia estar relacionado ao caso da cidadã brasileira presa na Indonésia em dezembro de 2022 por estar com cocaína
• Atualizado
A Delegacia de Repressão a Entorpecentes da DEIC (Diretoria Estadual de Investigações Criminais), deflagrou a Operação Wallet na manhã desta segunda-feira (28), com mandados em Florianópolis, São José, Biguaçu, Imbituba, Camboriú e Navegantes. A operação tem como objetivo combater um grupo criminoso que usa carteiras de criptomoedas para guardar e transferir grandes quantidades de dinheiro vindas do tráfico de drogas.
Ao todo, as guarnições cumpriram o bloqueio de de 16 carteiras (Wallet) de criptomoedas em uma das maiores corretoras do mundo; a emissão de 32 mandados de busca; a emissão de 17 mandados de prisão; o bloqueio de 15 contas bancárias; o bloqueio de empresas e ainda a apreensão de veículos.
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Investigações do grupo que usa as criptomoedas
Essa organização já havia sido presa em 2019, com uma grande quantidade de cocaína, drogas sintéticas e malas de viagem com aproximadamente 5 kg de cocaína em cada, além de uma prensa para a produção de drogas sintéticas.
A investigação da Operação Wallet começou em 2022, quando surgiu a informação de que o mesmo grupo detido em 2019 ainda estava envolvido no tráfico de drogas, incluindo o envio de cocaína em malas de viagem.
Ao longo da investigação, surgiram suspeitas de que esse grupo poderia estar relacionado ao caso da cidadã brasileira presa na Indonésia em dezembro de 2022, após ser encontrada com uma mala contendo cocaína em um fundo falso.
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